O Brasil enfrenta um dos mais desastrosos períodos de sua história. Ao anunciar o corte de “mais de R$2,2 bilhões dos valores destinados à farmácia popular, ao auxílio-gás, o Governo Federal atinge os mais necessitados”. Congelar R$15 bilhões de reais mostra o tamanho do buraco existente e do qual não sairá o país porque um dos mandamentos do comunismo é fazer crescer a miséria. “Tudo que é seu, agora será meu… afinal roubar um celular não é crime; o bandido vai ganhar um dinheiro” ― exemplos péssimos que ferem a moralidade e proliferam a inércia dos políticos que se preocupam em votar as emendas que lhes beneficiam.
A opressão desenfreada que vem crescendo aliada à enganação baseada na inexistente liberdade de expressão ― não passam de vã tentativa de encobrir a implantação do regime da opressão. O comunismo somente beneficia a cúpula que detém o poder; únicos a usufruírem de seus benefícios. A falta de liberdade e a destruição dos pontos fortes da nação, como a Petrobras, constituem-se em aspectos que ferem de morte o povo brasileiro ― povo honesto, trabalhador, e, ainda, sonha em deixar aos seus descendentes um país próspero.
Fomos felizes e hoje amargamos a decepção da mentira, corrupção, maldade e falta de caráter daqueles que humilham o povo. O Brasil é uma nação de Terceiro Mundo, de um presidente que não viaja ao exterior por medo de ser preso. Irão saquear os cofres públicos até a última moeda.
Contudo, a canalhice maior reside nas atitudes inconstitucionais de um “Ministro” que envergonha o STF e o TSE, em razão de suas seguidas atitudes que ferem várias “cláusulas pétreas” da Carta Magna. Proibir pessoas de saírem do Brasil, congelar valores em conta–corrente ― inclusive aqueles alusivos a benefícios de aposentados ― e cancelar passaportes; fazem parte de sua mente doentia e maléfica. O que já fez com muitos e agora contra a esposa do jornalista Daniel Silveira e sua filha é crime, porque abusa do poder que não detém e viola o direito do outro. Não tem escrúpulos, nem moral.
Os desejos insanos subiram à sua mente, repleta de ideias nefastas, fazendo de seus atos uma barbárie como nos tempos de Átila, rei dos Hunos. Talvez isto decorra de seu fracasso como profissional do direito. Porém, ao atingir a imagem do STF, este passou a ser visto não só como parte do cenário político, mas de sua própria falência moral. O STF passou a ter “11 super” e foi se afogando na irracionalidade e na perda de autoridade, de legitimidade e de moral.
JOSÉ ALFREDO FERREIRA DE ANDRADE
Ex-Conselheiro Federal da OAB/AM nos Triênios 2001/2003 e 2007/2009 -OAB/AM