22 de novembro de 2024

Preparand ou adoecendo nossas organizações?

O momento nas organizações é de instabilidade e preocupação. A velocidade da informação proveniente da evolução tecnológica tornou-se fato e vários fatores externos aumentaram ainda mais a instabilidade. O dia passou a ter que ser mais planejado, mais organizado, mais controlado, mais dirigido… enfim, administrar estrategicamente, taticamente, operacionalmente e extraordinariamente passa a ser a “bola da vez”. A diferença entre teoria e prática está mais acentuada e necessitando urgente de uma afinidade maior visando concretizar aquilo que foi pensado, planejado e que agora deve ser posto em prática juntamente com os demais processos buscando com isso o equilíbrio do entendimento e da fala, pois agora a necessidade de uma comunicação clara e transparente com todos os funcionários da organização é fator decisivo para o sucesso, lucratividade, faturamento, rentabilidade, saúde da organização e dos colaboradores. Vemos também o grande desafio dos líderes atuais que buscam dentro de todo o contexto negativo existente forças para superar os objetivos, bater as metas e transformar nossas organizações em um melhor lugar para trabalhar.

Neste novo contexto os funcionários passam a ser chamados de colaboradores na teoria, todavia, na prática, muitas vezes, continuam sendo tratados como mero números. Alguns gestores tolhem a capacidade produtiva e criativa dos subordinados e esquecem que seus superiores hierárquicos conseguem ver está incapacidade. Mas, temos também grandes lideranças fazendo a diferença e transformando o local de trabalho um lugar mais prazeroso de se bater objetivos e metas.

A falta de clareza e objetividade na comunicação empresarial organizacional prejudica todo o processo de uma empresa. Milhões de reais são gastos em programas e projetos que devido não possuir a transparência necessária acabam por não dar certo ou pior ainda, necessitam de mais verbas que não estavam orçadas para esse fim, e aqui soma a exigência de lucro e o caos está montado e galopando. Há uma necessidade urgente de aperfeiçoarmos toda a comunicação dentro e fora da organização, juntamente com os participantes do processo. Assim, será possível prever as reais necessidades para atingir os objetivos traçados. Pensar coletivamente continua sendo a melhor estratégia. A estratégia aqui ficará clara para realizar o planejamento tático real e iniciar o planejamento operacional visando transformar a teoria em prática com uma comunicação sem interferências.

Temos problemas organizacionais dos mais diversos tipos possíveis desde a base da estrutura até o topo dela. Devemos nos conscientizar que podemos resolver, todavia, devemos colocar um ponto final no processo anterior e iniciar um novo processo extremamente planejado a fim de conseguirmos concretizar um crescimento real. E o processo anterior? Devemos tratá-lo e resolver os desvios de modo desvinculado do novo processo, pois somente assim venceremos os desafios que estamos encontrando em nosso cotidiano. Por tudo isso as organizações buscam gestores líderes com características empreendedoras. Nunca se comentou tanto sobre as características de um grande líder como nos tempos atuais. A necessidade para fazer o processo funcionar unindo todos em busca de um mesmo objetivo já não é mais suficiente, agora o líder precisa além de fazer acontecer, fazer também com que os participantes do processo compartilhem os objetivos entre si e a atitude de fazer bem feito como se fosse o dono é o diferencial.

Certamente estamos em um novo momento da história e devemos demonstrar nossa capacidade estratégica, administrativa, humana, técnica enfim. Devemos utilizar a teoria para melhorar a aplicação da pratica, pois não podemos mais somente falar e não fazer. A forma como estaremos nos comunicando e lidando com as pessoas, será o grande diferencial para o sucesso da companhia, e se o objetivo for compartilhado entre todos, é por que acertamos na escolha do líder. Afinal, se pararmos e pensarmos, verificaremos que o que muda nos tempos atuais não é simplesmente a forma, mas a velocidade de como melhor administrar e o ritmo é que defini o vencedor e o perdedor, e a atitude é o diferencial, portanto, precisamos pensar rápido, planejar rápido, fazer rápido, supervisionar rápido, controlar rápido, porém com uma boa qualidade, equilíbrio e com muitos acertos.

Vamos refletir sobre isto?

Flávio Guimarães é Mestre em Engenharia de Processos pela UFPA, Diretor da Guimarães Consultoria e Treinamento Empresarial Ltda., Diretor de Educação da ABRH, Administrador de Empresas, Especialista em Empresas Públicas e Privadas, Pós Graduado em Gestão Estratégica de Negócios, Consultor Empresarial, Pós Graduado MBA Gestão e Docência do Ensino Superior, Professor Universitário (Estácio Amazonas), articulista do Jornal do Commercio e da Amazon Play TV digital e Coordenador de MBA Executivo e dos Cursos de Logística, Qualidade e Recursos Humanos e do LPG – Laboratório de Práticas em Gestão da Faculdade Estácio do Amazonas.

E-mail: [email protected], [email protected]

Jornal do Commercio de 31.10.2023.

Flávio Guimarães

É Mestre em Engenharia de Processos pela UFPA, Diretor da Guimarães Consultoria e Treinamento Empresarial Ltda., Administrador de Empresas, Especialista em Empresas Públicas e Privadas, Pós Graduado em Gestão Estratégica de Negócios, Consultor Empresarial, Pós Graduado MBA Gestão e Docência do Ensino Superior, Professor Universitário (Estácio Amazonas), articulista do Jornal do Commercio e da Amazon Play TV digital e Coordenador de MBA Executivo e dos Cursos de Logística, Qualidade e Recursos Humanos e do LPG – Laboratório de Práticas em Gestão da Faculdade Estácio do Amazonas.

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