22 de novembro de 2024

Redundância

A palavra que nomeia este artigo, é recorrente em nossas vidas. Ou, pelo menos, deveria ser. Ocorre que, em alguns casos, o conceito pode indicar apenas algo repetitivo. E chato. Por aí, encontra-se várias definições:” A redundância de TI é uma estratégia que duplica componentes críticos da infraestrutura tecnológica, aprimorando a confiabilidade, a disponibilidade e a segurança de um sistema.” E isso é fundamental neste mundo tecnológico. É a evolução, ou continuidade, do famoso Plano B. Outras definições apontam: “ Qualidade de redundante, excessivo e supérfluo. Persistência nas mesmas ideias, pensamentos. Uso abusivo de palavras ou de expressões; discurso prolixo”. Se prosseguirmos, veremos que os conceitos são muito semelhantes, mas, diferem, e muito, no sentido. Imagine um milionário, passeando por algum lugar do planeta e tem a carteira de dinheiro furtada. O que ocorre? Absolutamente nada, exceto o aborrecimento na oportunidade do ocorrido. Imagine, agora, que no mesmo lugar, com diferença de alguns segundos, um trabalhador de minas de carvão, carrega o seu salário do mês para sustentar numerosa família, que depende exclusivamente dele e tem a carteira também furtada. A consequência é uma tragédia de proporções bíblicas! Nos casos apontados, o dinheiro, sendo redundante, alivia alguns aborrecimentos e, em caso oposto, é a única opção para sobreviver, no momento em tela. O contrário da redundância nos remete ao dito popular: “Não carregue todos os ovos em uma única cesta”. Então, na vida, sempre que possível, tenha um Plano B. Para tudo. Em qualquer situação. De qualquer forma. E nunca se esqueça que só não existe Plano B para a morte. Ou não? E a vida segue! Com cervejas ! Geladas !

Carlos Alberto da Silva

Coronel do Exército, na Reserva, professor universitário, graduado em Administração e mestre em Ciências Militares

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