22 de novembro de 2024

Santa – Dulce – dos Pobres

Perguntaram certa vez a Sāo Francisco Xavier o grande padroeiro das missões, como conseguia facilmente evangelizar os povos do Oriente. Ao que ele respondeu:    “Coloquei aos pés da Cruz a lmagem de Maria Mãe de Jesus”. Ele havia notado que somente com a Virgem junto a Cruz, um dos símbolos maiores das missões, os nativos tornavam-se receptivos ao Evangelho.     Naquele   instante demonstrava-se o que Maria falou em seu cântico revolucionário: O Magnificat.”E todas as gerações chamar-me-ão de Bem-Aventurada!”…Maria é única, é a mãe de Deus e mãe da lgreja e nossa mãe. Mas o povo cristão das distintas e distantes regiões do mundo, pavoados, vilas,   cidades, metrópoles e países aclamam Santa Maria com invocações carinhosas que tanto dizem a cada um. Não existe um só mês no ano em que não exista um só dia consagrado a uma                         invocação Marial. É a mãe dos mil nomes e de um só coração.

Quando Cristo dirigiu-se a sua mãe Maria aos pés da Cruz e disse a terceira palavra “Mãe. eis aí    teu filho João], significava que entregava aos homens sua própria mãe como mãe espiritual a assumir a herança e o titulo de Mãe da Humanidade e de todos os povos. Com certeza havia uma razão teológica para esta chamada de Jesus, como maneira de introduzir a Virgem no mesmo

coração do drama da redençäo do mundo. Ela passou a ocupar o seu papel de Co-Redentora na obra e na missão de Jesus. Por isso São Francisco Xavier atraia os nativos que eram evangelizados com a Mãe Maria aos pés da Cruz… lá é mãe presente, em cada um dos povos da terra. É a mãe negra N.S Aparecida. A mãe morena N.S de Guadalupe e a mãe branca (européia) e a oriental-asiática. Demonstra seu a papel de evangelizadora missionária e mãe, papel que jesus lhe outorgou na cruz. São Francisco Xavier intuiu de imediato… Aos pés da Santa Cruz mês que é consagrado as missões, podemos lembrar de tantas mulheres em missionariedade como Teresinha de Jesus (Lisieux) padroeira das missões e Doutora da igreja com seu livro “HISTORIA DE UMA ALMA”

Madre Tereza de Calcutá e neste domingo celebramos a canonização de uma brasileira missionária: A Irmã Dulce dos Pobres -O anjo bom da Bahia. Que deu seu testemunho não só com os carentes de saúde, mas através da escuta e contemplação da PALAVRA e da comunhão diária (eucaristia). Irmã Dulce, mostrou que viver a santidade não é privilégio para algumas pessoas, mas é dever de todo o cristão. Dulce dos Pobres é exemplo. O “Hospital Social Irmã Dulce” abrigando gratuitamente centenas de pessoas na Bahia é um de seus legados de mulher santa e missionária.

GRATIA PELNA, Em infinitos altares/ Em incontáveis invocações:/Lá está Maria./Nas imagens, como rainha/ou simples pastora./Lá está Maria/Branca e negra e morena/Lá está Maria,/nas ermidas/capelas, igrejas ou majestosas catedrais/que a história ergueu na geografia./Lá está Maria,/no erguer do altar/que nada e ninguém deterá/pois feita de sangue e fibras e fé/No coração de cada um,/santuário definitivo. Lá está Maria…

Carmen Novoa

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