21 de dezembro de 2024

Segue a saga da mortalidade – conclusão

Divulgação

No curso do que se tem enfatizado aqui deste parapeito voltado para o horizonte de eventos provocados pela pandemia que nos vem retaliando, como esperado germinam pregações de toda ordem sem no entanto mostrar-se mais do que simples mantras, ou seja sem apontar solução efetiva, salvo as recomendações oficiais de proteção individual que estão em campo. Sucede, não se tem vacina. Não se tem notícia de como se chegou felizmente à cura de contaminados, mas sem que se saiba por que não alcançou os demais, que faleceram.

O viver ou morrer dessas pessoas tornaram-se algarismos estatísticos. Tudo, por certo, de suporte fático plausibilíssimo, não há a negar. A propósito, a fantasiosa suspeita de criminosa autoria dalgum país ter deflagrado o surto virótico visando proveito demográfico face excesso populacional ainda que somente visando seus limites, mas quem sabe extrapolando-os, não se tornaria viável numa astuciosa investigação inspirada na fórmula do consagrado detetive inglês Sherlock Holmes, verbis: “O crime a quem aproveita?” Tal passagem, recorde-se, foi objeto de texto anterior aqui publicado em 22 e 29, desta mesma autoria.

Sucede, a questão da superpopulação mundial restou também contemplada naquele aludido artigo, aos termos da funesta linha do consagrado matemático e demógrafo inglês Thomas Robert Malthus, no século XIX, quando no seu livro Ensaio Sobre o Princípio da População assegurou que os vícios da humanidade são tão superiores à capacidade da Terra de produzir subsistência que a morte chegará de uma forma ou de outra à raça humana mediante moléstias sazonais, epidemias e pestes, seguindo-se uma fome colossal, causando desordens de todo o gênero.

Logo, tal quadro lembra os dias em curso às vésperas de um desgoverno desta nação. Vem da parte do Presidente essa insegurança a bordo de suas declarações públicas, confessando que não tem meios para fazer milagre, entenda-se incapacidade outra, restando gestos suspeitos de que age de caso pensado para sugerir o regime de exceção, um meio eficaz de enfrentar o tumulto brutal advindo da quebra da economia, com indizível nível de desemprego, greves inconsequentes, fome, prisões, e toda sorte de violência a proibir a livre manifestação democrática, drama esse que já se viu encenado em 1964.

Por outra, e este articulista leva a inclinar-se a tanto, tem faltado mesmo ao mal sucedido discursista vivência ao conjunto de saberes que nutre o humanitarismo, como a Filosofia, a Literatura, a História e as línguas, ou seja estudo, cultura geral, quando então bastaria consultar passagens históricas de casos algo semelhantes como o que lhe caiu ao colo ruidosamente e sem solução aparente mesmo. Mas não precisava dizê-lo, sobretudo com desdém. Sei, se fosse o Lula este diria que tudo era culpa dos ricos. E pronto, pelo menos ria-se à vontade…

Vamos aos fatos. Do painel mundial escolha-se um pouco da riquíssima biografia de Churchill. Precisamente Winston Churchill, político conservador e estadista britânico, tornou-se famoso por suas atuações como Primeiro- Ministro do Reino Unido, nomeado durante devastador momento da Segunda Guerra Mundial, à frente Hitler como terrível inimigo, sem desmerecer a fúria do Covid-19 adversário de hoje que vive implicando com a paciência do nosso Presidente.

À frente da realidade sinistra em andamento que lhe entregaram, Churchill foi logo bradando: “Nada tenho a oferecer senão sangue, suor e lágrimas”. Pronto. Não precisou escudar-se em obviedades do tipo: “E daí? Quer que eu faça o quê?”

Quanto a frases Sir Churchill, quem sabe segurando o eterno charuto no canto da boca brindou-nos com as seguintes pérolas: – “Se Hitler invadisse o inferno, eu, pelo menos, faria uma referência ao diabo.” – “Durante a guerra a verdade é tão preciosa que ela deveria ser sempre acompanhada de mentiras como guarda-costas.” – “Algumas pessoas mudam de partido em defesa de seus princípios. Outras, mudam de princípios em defesa de seus partidos.” – “Não zombe das bobagens que os outros dizem. Podem representar uma oportunidade para você.” – “Um otimista vê uma oportunidade em cada calamidade. Um pessimista vê uma calamidade em cada oportunidade.” – “Engolir as más palavras que não se dizem, nunca fez mal a ninguém.”

 Já frases do caso brasileiro …

 *Bosco Jackmonth é advogado (OAB/AM 436). Contato: [email protected]

Fonte: Bosco Jackmonth

Bosco Jackmonth

* É advogado de empresas (OAB/AM 436). Contato: [email protected]

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