Tempos de controvérsias, falácias e desgovernanças

Em: 9 de maio de 2025

No artigo anterior escrevi que atualmente o Brasil sobrevive em sobressaltos, cada um pior que o outro! Nesta semana não está diferente e haja cortinas de fumaça para esconder falcatruas, roubos, escândalos, corrupção e desmandos, então vejam; intimação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – ministro Alexandre de Moraes – enquanto está internado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) (perseguição e vingança); roubo e corrupção no INSS (esse sobressalto gigantesco pode chegar a + de 18 bilhões de reais); prisão do Collor (cortina de fumaça); o roubo e corrupção de governo de Rui Costa na Bahia no covid-19 (cortina de fumaça); camisa vermelha da seleção brasileira (balão de ensaio proposto por Gilmar Mendes – STF para agradar lula); questiúncula de “deputada mulher trans” com presidente Trump – USA, sobre visto de entrada naquele país (cortina de fumaça); demissão do presidente do INSS – Alessandro Stefanutto (cortina de fumaça); o ministro da Previdência, Carlos Lupi, admitiu nesta terça-feira, 29, durante uma sessão da Comissão de Previdência da Câmara que “havia algum descontrole” no INSS, o que era de conhecimento do ministério, prestando depoimento a parlamentares sobre a operação da semana passada, na qual Polícia Federal e Controladoria-Geral da União desarticularam um esquema de descontos ilegais nas aposentadorias, (defendendo o indefensável); a indicação da comentarista da televisão globo, Miriam Leitão para Academia Brasileira de Letras (é um acinte à inteligência brasileira); o presidente Galípolo do Banco Central (BC) confirmando tendência da continuidade de alta da taxa SELIC (juros primários da economia brasileira), neste caso, os pobres que se explodam! E, a Inflação continua em alta, para desespero de toda a população, principalmente a parcela mais vulnerável economicamente; aumento de empréstimos de consignados, tanto de funcionários públicos, quanto de trabalhadores privados (as famílias brasileiras irão se afundar em dividas impagáveis, mais ainda); aumento da divida publica já passa de sete trilhões de reais. Contudo, ainda estou impactado com o fato de este governo lula ter isentado do imposto de importação a cesta básica, quando todos os produtos são produzidos no Brasil !!! kkkkkk!

Por solicitação de leitores iremos abordar o Tarifaço de Donald John Trump, ocorrido em 2 de abril de 2025, o presidente dos Estados Unidos, anunciou um conjunto de tarifas comerciais contra mais de 180 nações, sendo que as tarifas de Trump intensificaram a guerra comercial norte-americana contra a China e alcançaram também outros países, entre eles, o Brasil.
Nos tempos que se seguiram, diversas bolsas ao redor do mundo despencaram e o dólar apresentou altas valorizações, inclusive no Brasil. Segundo especialistas, os principais efeitos esperados do tarifaço são o aumento da inflação americana de curto prazo e a desaceleração da atividade econômica interna, o que ainda não foram comprovadas.
Por serem a maior economia do mundo, tudo o que acontece nos ESTADOS UNIDOS DA AMERICA afeta o mercado internacional de alguma maneira, o que vale para as tarifas comerciais, que serão sentidas de formas diferentes pelos países. Este é o “Dia da Libertação” (foi como Trump se referiu ao 2 de abril), o presidente norte-americano determinou que qualquer produto importado pelos EUA será tarifado em 10%, no mínimo.
Como empresário, Donald Trump, o ideal será dar as cartas. “Ser o dono da banca é melhor”, disse, mas como presidente dos Estados Unidos, Trump continua o mesmo aspira ao controle de uma banca muito maior: o comércio mundial. Com isso, pretende reverter o enorme déficit nas trocas do país, que saltou 17% no ano passado –m 2024 e somou 918 bilhões de dólares. Sua primeira aposta foi alta: no início do mês, impôs pesadas tarifas a mais de 150 países, incluindo o Brasil. Dias depois, em meio a protestos, sus- pendeu a medida por três meses e se dispôs a negociar com quem lhe trouxesse ofertas “fenomenais”. Agora, o mundo tenta saber se ele deseja mesmo negociar e se o tarifaço é apenas um estratagema.
Entende os economistas pesquisadores do CEA – Clube de Economia da Amazônia, que Trump com essa estratégia de tarifaço, possa está, mesmo que indiretamente, organizando uma nova ordem mundial de comercio internacional, deixando de lado o globalismo para tratar de bilateralismo entre países no comercio internacional. Sua equipe avalia que a atual ordem mundial, estabelecida em 1945 com base nos interesses americanos, tornou-se uma ameaça à segurança nacional. O objetivo é desmantelá-la e construir uma nova estrutura que restabeleça a hegemonia dos EUA. Para diplomatas, isso marca o fim dos pilares da política externa americana dos últimos 80 anos, com valores sendo abandonados em nome do poder.
Outra possibilidade é que Trump planeja reindustrializar os Estados Unidos, e as sobretaxas são inegociáveis, pois protegem as empresas locais da importação predatória e forçam as multinacionais a investir nos USA.
Caso Trump leve a sério as negociações, o poder de barganha de cada país será vital. Um exemplo é o tratamento dado ao Vietnã e à União Europeia, com a qual os Estados Unidos registraram um déficit de 236 bilhões de dólares em 2024.
Ambos propõem zerar as tarifas de importação dos artigos americanos se receberem o mesmo em troca. Mas, enquanto os vietnamitas são ignorados, os europeus são recebidos em Washington. Ate mesmo a China, a “suposta vilã dessa história”, que fez 300 bilhões de dólares de superávit no comércio bilateral, pelo que foi taxada em até 245%, possui bons trunfos. O país poderia, por exemplo, comprar mais produtos agrícolas dos Estados Unidos, em troca de tarifas menores sobre suas exportações — e não seria uma surpresa. Em 2019, no primeiro mandato de Trump, os dois lados fecharam um acordo semelhante que não chegou a ser implementado, devido à pandemia de covid-19.
Tal acordo seria péssimo para o Brasil, hoje um dos maiores fornecedores da China. “Competimos com os Estados Unidos na exportação de grãos e carne”, diz Larissa Wachholz, analista do Centro Brasileiro de Relações Internacionais. A soja é o carro-chefe das nossas exportações e, em 2024, rendeu 43 bilhões de dólares, dos quais, 32 bilhões vieram da China.
O país também respondeu por 47% dos 12 bilhões de dólares que exportamos de carne bovina. Como torcer para Trump e Xi Jinping não se entenderem não resolverá os problemas do Brasil , dizem os negociadores brasileiros, liderados pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, e pelo chanceler, Mauro Vieira, buscam uma moeda de troca para oferecer a Washington. Resta saber, qual?
NESTE DIA DO TRABALHO, NO BRASIL, OS TRABALHADORES NADA TÊM A COMEMORAR!!!
(*) Economista (UFAM), Engenheiro (UFAM), Administrador (UFAM), Mestre em Economia (FGV), Doutor em Economia (UNINI-Mx), Pesquisador Sênior, (CEA) Consultor Empresarial e Professor Universitário: [email protected]

Nilson Pimentel

Economista, Engenheiro, Administrador, Mestre em Economia, Doutor em Economia, Pesquisador, Consultor Empresarial e Professor Universitário: [email protected]
Pesquisar