22 de novembro de 2024

Tempos difíceis! cidadãos, toda precação é pouca!

 O povo brasileiro talvez nunca se sentiu tão sitiado como nesses tempos atuais, chega a dar medo observando ações e atos de certas autoridades no atual contexto politico, econômico e social nesse governo. O cidadão comum observa que os jogos (disputas) eleitorais tornaram-se mais acirradas e polarizadas em quase todas as regiões do mundo, havendo contendas de narrativas expressas entre aqueles que se dizem defensores de uma democracia que somente existe no âmbito de suas ideologias, se direcionando para os extremos de uma linha imaginaria de conduta político-psicossocial que tentam abarcar também os sistemas econômicos existentes.

Chega a dar medo em cidadãos que observam o “fenômeno” direcionado acontecendo sem a menor desfaçatez de quem o pratica, como se não houvesse quaisquer outros fatores e aspectos da vida real mais importante a serem tratados em busca de soluções mais urgentes, como a pobreza e fome e as desigualdades socioeconômicas.

Observam-se formações de blocos políticos ideológicos ditos por razões geopolíticas (União Europeia, BRICKS+, Mercosul, dentre outros), países se fechando, econômica e geopoliticamente, como os USA (Estados Unidos da América) como o (America First, Make America Great Again, deportação em massa de emigrantes ilegais); Grupos terrorista (Hamas, Hezbollah) unindo-se a ditaduras teocráticas (IRÃ, Líbano, Iraque) para atacar país democrático (Israel); Guerras Ucrânia (dita democrática) X Rússia (ditadura) etc.

O que mais chama atenção do simples observador é o que provocou a ira do lado progressista (não se enganem, eles são socialistas comunistas) se auto proclamam progressistas para enganar os incautos eleitores, mas adoram viver sob as expensas do dinheiro público e nas benesses do capitalismo que chamam de selvagem, e que o grande fator que desencadeou essa maciça ira foi a eleição do candidato do partido republicano americano – Donald Trump.

Contudo, o que despertou a estranheza do observador cidadão foi à reação de figuras do governo brasileiro, senão vejamos: 1) em entrevista à emissora francesa TF1, na semana que antecedeu a data das eleições nos USA, o presidente do Brasil “manifestou apoio à candidata democrata Kamala Harris e discutiu o ressurgimento de ideologias extremistas (mais que a tua! cara pálida?); 2) e, se referindo ao retorno de Trump ao poder nos USA, “como fascismo e nazismo voltando a funcionar com outra cara”; 3) e, conforme informações do colunista Paulo Capelli do Jornal Metrópoles, essas afirmações do presidente do Brasil, foram reveladas ao Comitê de campanha de Trump, por políticos brasileiros opositores de Lula durante um encontro na Florida/Miami/USA. Além disso, Lula ainda criticou Trump pela invasão do Capitólio no fim de seu mandato anterior.

Entretanto o que chamou mais atenção do observador cidadão comum e o deixou estarrecido nessa sexta-feira (8/11/2024), foi o STF (Supremo Tribunal Federal) por intermédio de seu vice-presidente, ministro Edson Fachin declarando “que uma “onda de populismo autoritário se levanta” atualmente, e que é preciso uma “vigília democrática” diante da contaminação dos sistemas de Justiça”.  “Atentemos, nada obstante, para o cenário presente. Liberdade e democracia são condições de possibilidade de um futuro habitável. Uma onda de populismo autoritário se levanta”, “Um novo vírus se espalha e contamina sistemas de Justiça. A vacina interpela a têmpera dos tribunais. Cumpre resiliência e vigília democrática”.

Por essas declarações reais, se vê que os tempos estão se posicionando de forma que metem medo ao cidadão comum, quando observa sua “liberdade” findando. A declaração do ministro se deu na abertura do Seminário Internacional “O Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul: relevância e perspectivas”, no STF, qual compareceram Ministros da Corte e representantes de Argentina, Uruguai e Paraguai participaram do evento.

Contudo, o ministro não declarou que “ondas” seriam essas de populismo. Ressaltando, mais adiante, “que é preciso reafirmar a defesa da sociedade “aberta, livre e plural, na qual os Estados, as Instituições, as empresas e os mercados atuem segundo legítimos limites e na potência de suas possibilidades”. O que seja tudo isso para a sociedade? Alguém sabe decifra? Imagine o que o ministro esteja vendo “a harmonia entre os Poderes passa por não tolerar ameaças à democracia”. Imagine você o que esse STF tem feito desde que Lula foi descondenado e ‘eleito’ presidente.

Observam os economistas pesquisadores do CEA (Clube de Economia da Amazônia) que a eleição de Trump nos USA tenha provocado ‘medo’ no outro lado, o que demonstra que o mundo mudou, (talvez para pior ou não), que segundo a antropóloga Isabela Kalil, professora da Escola de Sociologia e Política de São Paulo, “a vitória de Trump tenha fortalecido a direita global, e que os discursos do republicano reproduzem os de partidos radicais da direita dos europeus — contrários principalmente à imigração — e podem também impactar a América Latina, quanto a emigração latina”.

A eleição de Trump traz implicações significativas para a ordem mundial econômica e social, todos nós sabemos, mas cidadãos, muita atenção em suas vidas, o tempo traduz dificuldades para todos!  Se Cuidem!!!

 

 (*) Economista (UFAM), Engenheiro (UFAM), Administrador (UFAM), Mestre em Economia (FGV), Doutor em Economia (UNINI-Mx), Pesquisador Sênior (CEA), Consultor Empresarial e Professor Universitário: [email protected]

 

Nilson Pimentel

Economista, Engenheiro, Administrador, Mestre em Economia, Doutor em Economia, Pesquisador, Consultor Empresarial e Professor Universitário: [email protected]

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