O povo não está preocupado com a queda do PIB, muito menos com a queda recorde no segmento de serviços. Todos temos a mesma preocupação do Presidente: que a FOME não mate os desempregados e as indústrias e o comércio não venham a falir, fruto de atitudes manu-militares de governadores e prefeitos. Lamentável que sem reconhecer seus erros o STF venha agora “clamar pela união de esforços, em solidariedade e fraternidade, em prol da preservação da vida e da saúde”. Afinal, quem afastara Bolsonaro das ações de controle da epidemia não fora o STF? Quem determinara que as decisões de controle caberiam aos governadores e prefeitos não fora o STF? Não se esqueçam de que em fevereiro Bolsonaro já avisara que o coronavirus estava chegando, tendo decretado estado de calamidade pública, mas os governadores optaram pelo carnaval e agora sangram os cofres da União e, ainda, compram produtos superfaturados. Será que estão fazendo caixa dois? Acusar “o Ministério Público de criar caso com compras emergenciais de equipamentos médicos” (ESTADÃO), não passa de atitude maledicente, até porque mesmo com a dispensa de licitação não se pode pagar R$ 125.000,00 ( Cento e Vinte Cinco Mil Reais) por um produto que o Ministério da Saúde adquirira por R$ 23.000,00 ( Vinte e Três Mil Reais). Urgência é uma coisa, malversação do dinheiro público é outra. Não ouviram Bolsonaro em fevereiro, tiraram-lhe os poderes de forma unilateral e agora em maio querem culpá-lo; como se pudessem vir a se beneficiar da torpeza de seus próprios atos. E, agora, aduzir que há necessidade de harmonia entre todas as autoridade é querer transferir a responsabilidade de governadores e prefeitos para Bolsonaro, ou seja, responsabilizá-lo pelos erros de terceiros, todos protegidos por essa parte da imprensa derrotada nas urnas e que tanto mal faz à Nação e ao povo, como se este fosse massa de manobra e Bolsonaro “um menino”. A decretação de “luto oficial” não passara de uma atitude populista que não engana mais os incautos eleitores que já não acreditam mais naqueles comunistas que governaram o País por 14 anos e assaltaram os cofres públicos, enriquecendo-se ilicitamente, como LULA e seus filhos, bem como os demais que respondem inquéritos no STF, cujos processos dormem em berço esplêndido. A verdade inatacável é que sem economia não há vida… sem trabalho não há produtividade, nem salário e, consequentemente, não teremos a moeda circulando, muito menos pagamento de tributos e demais encargos.
Bolsonaro não coloca a Nação “em nenhum tipo de impasse”; apenas se defende da perseguição que sofre dos derrotados nas urnas que diariamente buscam “pelo em ovo”; como exigir que exiba o resultado de seus exames que lhe pertencem constitucionalmente e nos termos de Resolução do Conselho Federal de Medicina. O STF já ultrapassara o nível de tolerância dada suas atitudes que ferem a independência dos poderes, esperando-se que doravante e após as sensatas palavras do Ministro Dias Toffoly possa essa instituição voltar a ocupar o lugar do qual não deveria ter saído; até porque Bolsonaro nunca representara risco à democracia; mas os que desejam derrubá-lo fora das urnas estão a cavar valas que no fim receberão seus corpos, pois não são brasileiros, mas ladrões dos cofres públicos, muitos condenados; outros ainda cumprem penas e outros ainda responderão por seus atos assim que perderem o foro privilegiado. Por fim, muito se espera do Min. Celso de Mello porque o momento não é de jogar lenha na fogueira, muito menos de colocar o STF entre a cruz e a espada.
*José Alfredo Ferreira de Andrade é escritor e ex-Conselheiro Federal da OAB/AM nos Triênios 2001/2003 e 2007/2009 – OAB/AM A-29
Fonte: Alfredo Andrade