Bosco Jackmonth*
A propósito das afirmações que se sustentou no artigo imediatamente anterior (04 ) aqui nesta mesma estação de escritos semanais denunciando a postura caótica de alguns políticos regionais que se atiram efusivos na busca do acrescentamento da população, mas com o fito não declarado de moldar para o futuro mais eleitores humildes tão carentes de saberes e incapases de flagrar discursos apenas demagógicos, tanto quanto aqueles parentes próximos que os inspiraram é o que se escala linhas a seguir.
Sucede, a busca pelo controle da natalidade trata-se de tema que quando por motivo sadio e não aqueloutro, tem inclinado a humanidade na procura de sua efetividade à vista do desatino que é o excesso de população ameaçando a própria existência do ser humano na face da Terra, eis o seu mantra e o castigo a caminho.
Nesse sentido a natureza desse apocalipse populacional tem sido objeto de notáveis manifestaçôes sobretudo postas em livros talqualmente se traz aqui passagens sobre um dos escritos de Dan Brown – Inferno – que publicou também O Código Da Vinci, Anjos e Demônios, Fortaleza Digital, Ponto de Impacto, O Símbolo Perdido e outros, todos de notória repercussão universal, uma vez que atingiu a marca de 80 milhões de exemplares em todo o mundo, remarque-se.
Em episódios postos no seu livro acima listado “Inferno” o autor de notória admiração mundial maneja diálogos de personagens importantes quem sabe ligados à questão, como a Diretora da Organização Mundial de Saúde, que atendeu a um convite para visitá-lo como membro do Conselho de Relações Exteriores colocando nessa oportunidade comentários ocorridos em seu gabinete. Antes, ali, o personagem tomou de sua mesa uma folha de papel em branco e a rasgou ao meio fazendo barulho. E depois disse: se colocarmos a folha rasgada uma em cima da outra … e em seguida repetíssimo tudo outra vez … tornou a dividir e empilhar em dois pedaços de papel. Produziríamos assim uma pilha quatro vezes mais grossa do que o papel original, correto?
Hipoteticamente falando – aproximado-se ainda mais – continuou o interlocutou visitado, se a folha de papel original tivesse apenas um décimo de milímetro de espessura e nós repetíssimos esse mesmo processo … cinquenta vezes, digamos … sabe qual seria a altura da pilha resultante? Irritou-se a visitante que respondeu de forma mais hostil do que pretendia — Sim, teria uma altura de um décimo de milímetro vezes dois elevado à quiquagésima potência. Chama-se progressão geométrica! Exatamente, disse o desafiante. Sabe a altura da nossa pilha de papel agora depois de ser dobrada apenas cinquenta vezes, chega … quase até e sol.
A desafiada não ficou surpresa. O poder descomunhal da progressão geométrica era algo com o qual ela lidava o tempo todo no trabalho. Cálculos de contaminação … replicação de células infectadas … estimativas de mortalidade. Em seguida lhe foi explicado que havia uma busca para chegar à constatação de que a história do crescimento populacional em curso é ainda mais dramática. A população da Terra, assim como a exposta pilha de papel, teve um início bastante inexpressivo, mas seu potencial é alarmente.
Deve-se avaliar o seguinte discorreu aquele: a população da Terra levou milhares de anos, desde a aurora da humanidade até o início de século XIX, para atingir um bilhão de pessoas. Então, de forma estarrecedora, precisou apenas de uns cem anos para duplicar e chegar a dois bilhões, na década de 1920. Depois disso, em meros cinquenta anos, a população tornou a duplicar para quatro bilhões na década de 1970. Isso leva a um paradiga de que muito em breve chegar-se-á aos oito bilhões, considerando-se que, a propósito, só no dia de hoje a raça humana acrescentou outras 250 mil pessoas ao planeta. Um quarto de milhão e isso acontece todos os dias assim dizem as notícias estatísticas. (Continua).
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