27 de novembro de 2024

Uma lendária história de castigo pessoal e outra a caminho (3)

Bosco Jackmonth*

Na abordagem imediatamente anterior (02), desta mesma estação de escritos semanais, anotou-se do quanto o grupo de eleitores e mesmo cabos eleitorais, cativos  ao que se supõe, do interesse liderado pela figura do Molusco (cuja nomenclatura já se esclareceu em texto anterior desta mesma fonte) levando em conta a busca por eleitores em grande parte também carentes de saberes, tal como o seu líder, dada quase sempre a condição de retirantes, iletrados e desprovidos de qualquer qualificação profissional razoável.

Posto que sendo de cultura rasa, partindo das suas origens em paus-de-arara na direção dos grandes centros do país em busca de trabalho pelo menos braçal, quem sabe, como lixeiros e outros, sobrevivendo precariamente e atirando-se no que der, já se disse, restando qualquer coisa que o seja, quem sabe como cabo eleitoral, que são agentes em busca de votos, contratados pelos políticos demagogos, como se vê em geral mormente na época das eleições, eis o que se deu na última.

Todo esse quadro é bem do conhecimento e uso do grupo politiqueiro que manobra este país e, sobretudo, urge, entenda-se, que assim se aspira manter o perfil para que se garanta crença no discurso contumaz, ou seja a votação insuficiente para os contrários, como de sempre, embora amparada induvidosamente no poder das elites “bem nascidas”, eis que, ademais, portando o ativo financeiro, cultural, intelectual e familiar, não há como negar-se.  

Em certa altura, festejando, foram montados grupos agitados em favor de não se questionar o resultado das eleições de seu agrado, nisso aglutinando-se e desafiando o grupo de eleitores contrários, que também se agitaram nas ruas, e outras atitudes, como quebra-quebra, questionando e revoltados contra o inesperado desfecho na contagem dos votos. É o que se tem, quanto ao grupo masculino e também o feminino, mas no que se prende a pormenores daquele, isto adicionalmente ao que a seguir se sustenta, no que  pertine ao feminino, e diga-se, sem nenhuma alusão ao vocábulo “se prende”, visto a prisão que chegou a se dar na pessoa do líder da horda, como bem se sabe.

Como é consabido, na eventualidade de desemprego para os imigrantes, atiram-se eles em parte na marginalidade traduzida por assaltos, sequestros e o mais em variadas ocupações do gênero criminoso. É o que se tem, muito em decorrência da ausência do controle da natalidade, gerando filhos em profusão, boa parte mais tarde desencaminhados, mas do interesse dos citados políticos profissionais, também precários, visto que é desse quadro que colhem os votos de seus efusivos eleitores, não lhes interessando o citado controle em desfavor de seus interesses eleitoreiros, como é bem divulgado. 

A propósito, colhe-se má notícia de que o notório controle da natalidade que se deu em termos quase universais, quando se buscava apenas reduzir o excesso de mão de obra e desemprego, dado o problema de nascimentos incontrolados, provocou uma crise de casos assustadores. Dentre as nações europeias, sucede, foi de tamanho descontrole a certa altura, causando a falta de mão-de-obra, obrigando a divulgar oferta de vagas de trabalho sugerida ao exterior, e aí, quem sabe, enfrentar a questão do excesso de filhos, o que, aliás, contraria boa parte de políticos brasileiros, como já se abordou.

Nesta altura, conforme acima anunciado, vamos então abrir espaço para a questão das mulheres, e o que se passa nas suas atividades em termos mundiais. Assim é que se colhe de fonte universal que no Nepal, país asiático, todo ano, cerca de 12 mil meninas são traficadas, vendidas para se prostituir. Algumas são obrigadas a ter trinta relações íntimas por dia. Uma violência brutal!

Já no Brasil, embora se tenha avançado em diversas áreas dos direitos humanos, reconheça-se, a prostituição infantil ainda se trata de um nefasto problema. Essas meninas, diga-se, as jovens, são o tesouro da nossa espécie, tão importantes como as mulheres de países do primeiro mundo ou as modelos que reluzem nas passarelas. Nessa última hipótese quanto sucesso se produz nos recônditos de suas psiques diariamente. Mas quem ouve a sua voz? 

País notável pela diversidade cultural, na Índia quem nasce numa “casta inferior” raramente tem como ascender socialmente. Essas pessoas tem as mentes tão fascinantes como os homens ricos do mundo listados pela revista “Forbes”. Mas quem perscruta seu psiquismo e o exalta?

Sucede, o tráfico de mulheres movimenta bilhões de dólares, negros ainda são discriminados, não poucos palestinos e judeus se odeiam, curdos e iraquianos não convivem em harmonia, religiosos radicais vivem em disputa pelo mundo. Nós, aqui, nos classificamos, discriminamos e excluímos os retirantes. Não? (Continua).

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*É advogado de empresas (OAB 436). Versado em formular consultas, pareceres e o mais do gênero. Contato: [email protected].

Bosco Jackmonth

* É advogado de empresas (OAB/AM 436). Contato: [email protected]

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