7 de setembro de 2024

Startup amazonense utiliza tecnologia para reflorestar o Amazonas

Nos dois anos recentes, em virtude do aumento do desmatamento e tantas outras questões que envolvem a Amazônia, tem-se discutido muito a respeito de iniciativas que contribuam para mitigar os problemas da região, e desenvolver soluções que sejam viáveis e sustentáveis é um desafio! Mas não foi pro pessoal da VSAcademy.

Fundada em 2020, a startup propõe o uso de modernas tecnologias, como o blockchain e o geoprocessamento, para acompanhar o plantio e o desenvolvimento de árvores em viveiros no Amazonas. A concepção do negócio é de Vicente Tino, engenheiro eletricista (UFAM), mestre em Automação Industrial (UFRJ) e doutorando em Lean Manufacturing (UMinho/Portugal).

Conforme Vicente, o interesse em trabalhar com a causa ambiental teve origem no seu doutorado e nas atividades práticas desenvolvidas com seus alunos do IDAAM. Com isso, surgiu o “Tree Earth”, aplicativo que possibilita a conexão entre pessoas e empresas interessadas em participar do plantio de árvores com famílias que administram viveiros (áreas de reflorestamento), gerando renda e desenvolvimento sustentável nessas comunidades. Na plataforma, disponível para Android, o comprador pode acompanhar os cálculos de CO2 que foram amortizados, enviar cartões presentes e verificar os certificados de autenticidade das transações feitas.

Segundo Vicente, o uso do blockchain, mecanismo disponível em criptomoedas, aumenta a transparência do processo e valida a aquisição feita pelo usuário. “O grande diferencial da plataforma é a transparência e o registro no blockchain. No nosso caso, o certificado único de plantio registrado em blockchain permite criar um ativo verde que pode ser valorado pelo ato de plantio e ter seu valor aumentando à medida que a árvore cresce, um NFT Verde Viva”, afirma.

Além do blockchain, o georreferenciamento é um outro mecanismo utilizado pela startup para a identificação das árvores e a credibilidade da operação. “O georreferenciamento de mudas nativas tem o objetivo de dar essa credibilidade da existência da árvore, claro que assim como um imóvel, com outras características (espécie, foto, local, viveiro, breve descrição) são necessárias para identificar de forma única a muda plantada e o blockchain passa a ser um cartório mundial acessível para verificação”, explica.

Em outra aplicação da VSAcademy, para desktops, o “Tree Analytics” fornece às empresas o monitoramento completo com a localização das árvores plantadas e a geração de relatórios categorizados por tempo, local, espécie e o resgate de CO2.

De acordo com dados fornecidos pela startup, durante o ano de 2022, foram plantadas mais de 7,3 mil árvores em três viveiros e 7 hectares de áreas degradadas foram recuperadas. Com nove empresas parceiras e 16 famílias impactadas pelas ações do projeto, a iniciativa resgatou 2 toneladas de CO2.

Com capacidade para o plantio de 55 mil mudas nativas, Vicente afirma que as ações de recuperação da floresta feitas pela VSAcademy permitem que, efetivamente, sejam aplicados mecanismos para preservar a região amazônica e a geração de renda nas localidades atendidas.

Ao todo, a startup possui em seu catálogo 220 espécies cadastradas. Na lista estão árvores como Mogno, Ipê branco, Abiu, Mari-Mari, Açaí e Cedro Vermelho. A divisão dos lucros entre os entes participantes é feita de forma igualitária. Em média, obtém-se US$ 1,5 por muda plantada e registrada. Que tal comprar uma mudinha?

Para conhecer o projeto é só acessar o link (https://vsacademy.com.br/).

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Empresas do PIM participantes do Programa Jornada Amazônia 4.0 finalizam 2ª fase de atividades

Com o discurso de reindustrialização, Geraldo Alckmin pretende colocar a ZFM no centro da transformação do setor, que inclui modernização do parque industrial, avanço da Indústria 4.0 e economia verde! E mesmo ainda sem a nomeação do próximo superintendente a ocupar a cadeira da Suframa, o vice-presidente – em praticamente 40 dias de governo –  já participou de reuniões com 19 entidades de empresariados, mostrando a articulação e gás para colocar a indústria brasileira em outro nível!

Enquanto isso, aqui em Manaus, a Indústria 4.0 ganha novo reforço com o Programa Jornada Amazônia 4.0, que acaba de finalizar a 2ª fase de atividades. A iniciativa, desenvolvida em conjunto entre o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico (INDT) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), é composta por cinco etapas, que serão realizadas a fim de proporcionar ganhos de eficiência, produtividade e qualidade para os processos produtivos das empresas participantes. Como resultado, o projeto prevê ainda a redução nos custos de produção com as inovações implementadas e a adequação à Indústria 4.0. Ao todo, serão 15 meses de imersão com as indústrias. Dentre as empresas participantes, estão a Importadora Exportadora e Indústria Jimmy LTDA., Eternit da Amazônia Indústria de Fibrocimento Ltda. e Challenger da Amazônia.

Loja da Starbucks cobra R$ 20 mil por dois cafés

Com cerca de 20 mil lojas espalhadas em diversos pontos do planeta, a Starbucks é um sucesso no ramo alimentício e mantém o título de maior rede de cafeteria do mundo. Seus famosos cafés fazem sucesso desde 1971, quando a empresa norte-americana começou a operar. Mas, por causa de um erro na cobrança de dois cafés em uma loja localizada na cidade de Tulsa, em Oklahoma (EUA), um casal e filhos puseram fim a uma viagem que nem havia começado!

O caso aconteceu em janeiro quando um casal tomou dois cafés, que custavam cerca de R$50, porém por um equívoco na cobrança o valor chegou a mais de R$ 20 mil. O erro só foi observado pelo casal quando o banco recusou uma compra em outro estabelecimento e, devido à burocracia para resolver a situação, o casal – que ficou sem crédito – teve que cancelar a viagem à Tailândia! O pior de tudo foi o representante da Starbucks dizer que a culpa pelo erro havia sido do casal, pois eles incluíram uma enorme gorjeta quando realizou o pedido. Misericórdia, será que o funcionário não se deu conta do absurdo? Tanto do valor cobrado quanto de não se retratar?

Xícara de café na Austrália custa R$ 730

Já que o assunto é café e com esse tempinho europeu por aqui uma caneca cai muito bem, trago outra nota sobre o assunto só que dessa vez vem lá da Austrália, mais especificamente de Melbourne. Uma cafeteria local chamada Proud Mary decidiu inovar e oferecer uma experiência inusitada e cara, por sinal. Trata-se de um café muito especial cultivado nas terras de Chiriquí, no Panamá, conhecido como `Black Jaguar´. Apenas 450 gramas desses grãos são vendidos por nada menos do que US$ 2 mil e a xícara custa R$ 730. Um apreciador do produto disse que o valor é uma pechincha se comparado com os preços de outras bebidas como o vinho ou chá. Então, se você estiver dando uma voltinha por Melbourne e quiser saborear a iguaria, fica a dica! É só preparar o bolso!

RÁPIDAS & BOAS

Estão abertas as inscrições para empresas brasileiras participarem da FHA – Food & Beverage 2023, que irá acontecer em abril em Singapura. Podem participar empresas da indústria de alimentos e bebidas, comerciais exportadoras, tradings, entidades setoriais e cooperativas. A inscrição pode ser realizada até terça-feira (28/2) pelo link (https://bityli.com/JPE9t).

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Acontece na terça-feira (28/2) a partir das 16h (horário de Brasília), o curso `Mentores da Amazônia – Formação rápida para mentores de negócios inovadores´. Podem participar professores, pesquisadores, empresários experientes e investidores ligados ao ecossistema de empreendedorismo da Amazônia Legal ou que desejam se conectar à região. O evento será gratuito e online (Google Meet). As inscrições podem ser feitas através do link (https://bityli.com/I5Suu).

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O projeto do Instituto ELDORADO, em parceria com a Motorola e a Flextronics – conhecido como Moto Academy, voltado para capacitação de estudantes de graduação, pós-graduação e profissionais do setor, está com inscrição aberta até segunda-feira (27/2) para o curso de Tecnologias Android. A capacitação terá 180 horas e será presencial. Para informações e inscrição basta acessar ao endereço eletrônico (https://lnkd.in/deVmq3Ys).

Cristina Monte

Cristina Monte é articulista do caderno de economia do Jornal do Commercio. Mantém artigos sobre comportamento, tecnologia, negócios.

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