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Alaca evidencia escritores amazônicos

Na quarta-feira, 26, os escritores amazônidas estarão em festa com a abertura da exposição ‘Escritores amazônidas’, organizada pelo professor, jornalista, fotógrafo e escritor Cleomir Santos. O evento acontecerá no Ecam (Espaço da Cidadania Ambiental), do Manauara Shopping, a partir das 18h, e será aberto a todos aqueles que gostam da boa escrita e da boa leitura. Como forma de diversificar a arte, Cleomir irá expor suas fotos junto com as fotos de outros dois ícones da fotografia baré: Francisco D’Castro e Selma Carvalho. As exposições encerram no dia 28, sexta-feira.

“Irão participar os escritores da Alaca (Academia de Literatura, Arte e Cultura da Amazônia), mas estamos abertos a receber escritores de outras academias e que atuam de forma independente. O objetivo é congregar os escritores amazônicos”, adiantou Cleomir.

O evento tem a parceria da Secretaria Municipal de Educação por meio da coordenadoria das Ocas do Conhecimento Ambiental, da Vema (Vara do Meio Ambiente) e do Manauara Shopping.

Estarão presentes, realizando uma sessão de autógrafos de seus livros, o presidente da Academia, Rômulo Sena; a poeta Silvia Grijó, presidente da Ajeb/AM (Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil); o professor Augusto Vieira; o advogado, jornalista e escritor Júlio Antônio Lopes; o escritor Antônio Stanislau; a professora e escritora Anete Valdevino; o médico e escritor Antônio Magela; o conselheiro de cultura e escritor Bosquinho Poeta; o poeta Nelson Castro, presidente do Clam (Clube Literário do Amazonas); e a poeta Franciná Lira, presidente da Asseam (Associação dos Escritores do Amazonas).

Acadêmicos da Alaca

A Alaca foi instituída em 2022, como concretização do sonho do jornalista e escritor e jornalista Rômulo Sena. O objetivo da Academia, enquanto instituição cultural, é o cultivo da língua e da literatura nacional, com destaque para os escritores amazônicos. “A Alaca está composta por membros efetivos e perpétuos, e sócios correspondentes do Brasil e do exterior. Uma das suas finalidades é fortalecer o laço entre os escritores amazônicos. Todos os acadêmicos pertencentes à Alaca estão envolvidos nas diversas vertentes artísticas, seja com obras publicadas ou projetos em andamento, inclusive, muitos dos nomes são referências no universo literário e cultural amazônico e professando as mais variadas profissões, como advogados, professores, jornalistas, médicos, economistas. Temos um desembargador, um juiz, um diretor de escola rural e mesmo estudantes em início de carreira, além de escritores de outros municípios do Amazonas”, esclareceu Rômulo Sena.       

“O objetivo da exposição ‘Escritores amazônidas’ é valorizar e dar visibilidade aos escritores locais, e também às artes visuais através da fotografia. Queremos que o evento cresça, se fortaleça, e vá a outros espaços da cidade reunindo os protagonistas dessas duas artes”, concluiu Cleomir.

Exposição de fotografias

Durante a exposição, Cleomir fará o lançamento da quarta edição de seu livro ‘Retratos Culturais da Amazônia’. No livro, através de suas fotos, Cleomir retrata cenas da floresta, além de lembrar fatos marcantes de sua vida detalhados em crônicas. O trabalho resultou de 25 anos de vivências do fotógrafo em eventos culturais. Só o Festival Folclórico de Parintins Cleomir cobriu por 25 anos.

“Mas também tem fotos dos vários festivais folclóricos e de outros eventos que acontecem em Manaus”, informou.

Francisco D’Castro é um apaixonado por fotografia desde a infância, quando acompanhava o pai, também fotógrafo, em viagens pelo interior do Amazonas. Este ano D’Castro completa 38 anos como fotógrafo profissional.

“Costumo retratar o cotidiano de Manaus, mas também tenho muito material feito em cidades do interior, onde sempre fui cobrir grandes festas e eventos, como o Festival Folclórico de Parintins, a Festa de Santo Antônio de Borba, e a Festa do Guaraná, em Maués, além de outros municípios”, contou.

“O que eu digo para alguém que esteja iniciando na fotografia. De início, não pense no dinheiro, mas no prazer de fotografar. O dinheiro é uma consequência. Quando você tiver um banco de imagens, comece a expor seu trabalho, pois vale a pena ver sua obra sendo reconhecida e valorizada pelas pessoas”, ensinou.

Selma Carvalho está com uma exposição na The Art Gallery, do Icbeu, e também estará no Ecam.

“Aprecio fotografar as cenas cotidianas do Porto de Manaus, patrimônios históricos e natureza, pois com isso, contribuo com a preservação da memória da cidade”, falou.

Selma comemora o aumento de espaços e oportunidades para os fotógrafos mostrarem seus trabalhos em exposições e dá dicas para quem está começando.

“A prática é essencial para o aprimoramento do olhar. Busque referências, estude técnicas, biografias e conheça as obras de fotógrafos consagrados. Mostre seus trabalhos, seja de forma virtual ou presencial, sempre buscando o auxílio de profissionais”, avisou.  

Evaldo Ferreira

é repórter do Jornal do Commercio
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