O último navio da Temporada de Cruzeiros 2022/2023, o Silver Shadow, atracou neste domingo (14/05), com a chegada de cerca de 700 turistas e tripulantes. De acordo com a Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur), a próxima temporada, com início previsto para o mês de outubro, já tem 34 navios confirmados.
Após finalizar uma temporada de sucesso, com a chegada de 19 mil turistas entre novembro de 2022 e maio deste ano, o presidente da Amazonastur, Gustavo Sampaio, anunciou a previsão de cerca de 35 navios chegando ao Amazonas.
“Isso é resultado de muito trabalho de ordenamento, promoção e qualificação que a Amazonastur realiza para os prestadores de serviço, como cursos de inglês, espanhol, idiomas aplicados ao turismo, atendimento ao cliente entre outros. Na temporada de 2023/2024, deveremos receber cerca 35 navios e um quantitativo de 40 mil turistas ou mais. Isso é uma injeção muito relevante na economia”, destacou.
Sampaio ainda destacou os cinco navios inéditos que chegaram no Amazonas no período 2022/2023, abrindo ainda mais as opções de turismo pelo Amazonas. Juntos, os novos navios trouxeram 3 mil turistas, nesta temporada.
Natural da Itália, o cruzeirista Daniel De Cesaris conta sobre a experiência de visitar pela primeira vez o Amazonas. “A minha motivação foi a natureza daqui, desde quando era criança já amava a floresta amazônica e navegar pelo maior rio do mundo foi uma experiência louca para mim, ainda comprei uma camisa da seleção brasileira e provei as comidas”, relatou.
Avaliação
A Amazonastur realiza, durante toda temporada, a pesquisa de satisfação junto aos turistas. Os visitantes analisam 17 tópicos como comida típica, opções de lazer, guias de turismo, mapa turístico, segurança, entre outros.
Conforme o levantamento, 68,20% dos turistas da temporada 22/22 são provenientes do Estados Unidos, seguido por Reino Unido (14,41%), Canadá (9,24%), Alemanha (2,64%) e Suíça (1,97%).
Na avaliação geral, o índice de satisfação com o destino Amazonas aumentou nesta temporada, quando comparada com a última (2019/2020), saindo de 80,85% para 87,17%.