ESTADÃO CONTEÚDO
A Apple finalmente anunciou nesta segunda-feira, 10, seus primeiros recursos de inteligência artificial (IA) para dispositivos como iPhone, iPad e Macbook após meses de burburinhos e promessas de desenvolvimento de ferramentas avançadas na área. Com a chamada Apple Intelligence, o ecossistema dos aparelhos mais novos da marca deve ser integrado com uma alta capacidade de navegação da Siri com outros aplicativos além da ajuda do ChatGPT para a geração de textos.
Tudo vai fazer parte do que a empresa chama de Apple Intelligence, um conjunto de sistemas de IA com processamento local e em nuvem. A companhia não revelou quais modelos de linguagem própria está usando ou quais as características dos algoritmos que alimentam a IA. Ainda assim, parece ser uma estratégia atrasada em relação à OpenAI, que tem algoritmos “multimodais” – ou seja, uma única entende e executa diferentes tipos de arquivos e tarefas.
“Ao incorporar esses novos recursos incríveis, queremos garantir que o resultado reflita os princípios centrais de nossos produtos. Ele precisa ser poderoso o suficiente para ajudar nas coisas que mais importam para você. Tem que ser intuitivo e fácil de usar. Deve ser profundamente integrado às experiências de seus produtos. O mais importante é que ele o entenda e se baseie em seus contatos pessoais, como sua rotina, seus relacionamentos, suas comunicações”, afirmou Tim Cook, CEO da Apple, durante o evento.
Juntamente com seus modelos, a Apple também juntou esforços com a OpenAI, dona do ChatGPT, para potencializar algumas ferramentas do seu ecossistema com a IA mais recente da empresa, o GPT-4o. Mas não é apenas o ChatGPT que vai dar vida à IA – ou melhor, à inteligência pessoal, como a Apple está chamando – nos aparelhos da maçã.
Os recursos de IA vão ser exclusivos de dispositivos com os chips A17 Pro, M1, M2, M3 e M4. Isso significa que vão estar disponíveis para iPhone 15 Pro e Pro Max, iPad Pro e Air com chips M1 e posteriores além de MacBooks e iMacs com processadores mais atuais.