O ciclismo e a corrida são uns dos esportes mais praticados entre os brasileiros. A Strava, rede social para o público praticante de atividades físicas, que conta com 48 milhões de usuários ativos, divulgou seu relatório anual Year In Sport mostrando que o Brasil correu e pedalou mais em 2019 do que no ano passado.
De acordo com a plataforma os ciclistas pedalaram, em média, 27,9 km, enquanto em outros países analisados os atletas pedalaram, em média, 26,1 km.
Os números provam que o Brasil está acima da média global. Os dados são de setembro do ano passado até outubro deste ano.
“O brasileiro além de sociável tem aproveitado cada vez mais os espaços públicos para praticar esportes. Este hábito se reflete nos números do Strava, que apontam um crescimento orgânico e saudável dos usuários no nosso país. Já somos seis milhões de usuários no Brasil mostrando que o esporte é a melhor escolha para uma vida mais saudável”, disse Rosana Fortes, Country Manager do Strava no Brasil.
De acordo com o estudo, os 6 milhões de usuários brasileiros da plataforma concluíram 746,8 milhões de quilômetros pedalados, enquanto no ano passado o resultado foi 641,5 km. Em contrapartida, o tempo gasto por pedaladas caiu. Neste ano, a média praticando ciclismo foi de 1h46min45s contra 1h29min21s do último relatório.
Já na corrida, os brasileiros percorreram cerca de 98,4 milhões de kms este ano, sendo que no mesmo período do ano passado foram 80,9 milhões.
A distância média dos brasileiros por corrida foi de 5,8 km e o tempo gasto em cada atividade foi de 38min22s. No entanto, mesmo com a distância total maior, a média por atividade e o tempo foram menores que em 2018.
O estudo ainda mostra como os brasileiros gostam de praticar esportes. De acordo com os dados, quando as as atividades são realizadas em grupo, as distâncias percorridas são duas vezes maiores que as individuais.
A pesquisa também aponta que as mulheres costumam usar menos as suas bicicletas para deslocamentos do que os homens. No entanto, em comparação aos outros países analisados, o Brasil possui a diferença maior com 24,6%.