O Brasil consumiu 2,1% mais energia elétrica em outubro de 2024 em relação ao mesmo mês do ano passado, alcançando os 71.613 MW médios. E o Amazonas, com 5%, foi o terceiro estado do País com maior crescimento no consumo, atrás apenas de Maranhão (10,5%) e Santa Catarina (9,3%).
Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que acompanha em tempo real no comportamento do setor com a finalidade de fornecer indicadores econômicos para a sociedade e autoridades do setor, além de contribuir para o planejamento do mercado.
As temperaturas acima da média nas regiões Norte, Sul, Sudeste e em uma parte do Nordeste, combinadas com a boa performance do mercado livre, elevaram o consumo nacional.
Já o consumo menor, influenciado por um baixo volume de chuvas e temperaturas mais amenas, foi registrado principalmente na região central do país e em parte do Norte, com destaque para Acre (-5,1%), Amapá (-4,4%) e Goiás (-4,1%).
Quase 60% do total foi direcionado para os consumidores do mercado regulado, que compram energia das distribuidoras locais. Houve um crescimento de 1,2% no comparativo anual, puxado principalmente por temperaturas acima da média em boa parte do país, especialmente nas regiões Norte, Sudeste e Sul. Esse cenário intensifica o uso de equipamentos como ar-condicionado e ventiladores.
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O restante foi adquirido pelos consumidores que estão no mercado livre, ambiente que permite a escolha do fornecedor de eletricidade e a negociação de condições de contratos. O volume representa um avanço de 3,5% frente a igual período do ano passado, influenciado tanto pelo bom desempenho econômico de quase todos os ramos de atividade acompanhados pela CCEE quanto pela chegada de novas cargas ao segmento.
Entre os 15 setores da economia brasileira acompanhados pela Câmara, a indústria automotiva foi a que mais ampliou seu consumo de energia em outubro, com alta de 10% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em seguida, ficaram os ramos de manufaturados diversos (9,2%) e saneamento (7,2%). Apenas duas áreas tiveram queda: telecomunicações (-2,4%) e químicos (-4,0%).