O funcionamento do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM), das Áreas de Livre Comércio e dos municípios da Amazônia Ocidental; ações voltadas aos incentivos fiscais e ao uso da bioeconomia como instrumentos de desenvolvimento implementados pela Suframa; e as possibilidades advindas de novos vetores econômicos foram alguns dos temas abordados em três palestras ministradas à comitiva da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, de São Paulo (ADESG-SP), ocorridas no auditório da Autarquia, nessa segunda-feira (18).
Assessorado pelo superintendente-adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Regional, Manoel Amaral Filho, pela coordenadora-geral de Estudos Econômicos e Empresariais, Ana Maria Souza, e pelo gestor do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), Fábio Calderaro, o superintendente da Suframa, Algacir Polsin, explicou aos 39 membros do 64° Curso de Estudos de Política e Estratégia (CEPE 64) o contexto social e histórico da criação da ZFM e os desafios atuais numa conjuntura de pandemia e escassez de insumos e matéria-prima, bem como as perspectivas de longo prazo com ênfase na atração para todos os Estados da área de abrangência da Autarquia de indústrias que agreguem valor a produtos oriundos da biodiversidade amazônica.
Polsin destacou também que a Suframa busca trabalhar atualmente com inteligência estratégica, articulando e mobilizando parcerias com atores públicos e privados no intuito de unificar esforços para concretizar iniciativas de desenvolvimento sustentável, e salientou, ainda, que um dos principais enfoques para 2022 será a implantação do projeto “Zona Franca de Portas Abertas”, cujo objetivo é criar opções de visitação às plantas fabris do Polo Industrial de Manaus (PIM), usando as grandes empresas da Zona Franca como fator de atração turística doméstica e internacional.
“A intenção principal é fortalecer a economia regional através do turismo e, consequentemente, fomentar outros vetores econômicos, particularmente comércio e serviços. Além disso, o programa também quer motivar jovens estudantes locais – com visitas das escolas – em seus interesses profissionalizantes para o futuro. Também queremos que formadores de opinião, como é o caso de vocês, da Adesg, tenham acesso às informações corretas da ZFM e propaguem esses dados sobre os benefícios que o modelo gera para o Brasil”, ressaltou.
CBA
Após a programação realizada na Suframa, a comitiva também visitou o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), onde assistiu, inicialmente, à apresentação feita pelo gestor do Centro, Fábio Calderaro, que buscou reforçar o compromisso do Centro com os avanços da bioeconomia e indicar como as comunidades regionais e a sociedade do País e do mundo podem ser beneficiadas a partir do pleno estabelecimento de uma bioeconomia amazônica. Na sequência, também visitaram laboratórios do CBA, ocasião na qual puderam verificar de forma mais efetiva os trabalhos realizados por pesquisadores e os projetos em desenvolvimento na unidade.
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