24 de novembro de 2024

Diretor teatral amazonense estreia no mundo da literatura infantil

Quem disse que um felino não pode adquirir condutas semelhantes às de seus companheiros caninos? O protagonista do livro “Meu Gato pensa que é um Cachorro” desafia as expectativas e mostra que não é preciso seguir os estereótipos. Com ilustrações encantadoras, a obra marca a estreia do diretor teatral Tércio Silva no mundo da literatura infantil e convida os leitores a questionarem tudo o que já pensaram sobre felinos.

Disponível em formato e-book desde março nas plataformas digitais, “Meu Gato pensa que é um Cachorro” terá sua versão física lançada na próxima quarta (15), a partir de 14h, no Centro de Ensino Nívea Roque, escola de ensino infantil da zona Leste de Manaus.

Com sessão de leitura acessível em libras e distribuição de exemplares, o lançamento é apoiado pelo Governo do Amazonas, pelo Conec (Conselho Estadual de Cultura) e pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa por meio do edital nº 007/2023 da Lei Paulo Gustavo.

“Estou particularmente animado para compartilhar essa experiência diretamente com as crianças e ouvir suas impressões pessoalmente. Optei por realizar o lançamento em uma escola porque desejo que a literatura infantojuvenil ocupe um espaço significativo tanto em ambientes educacionais quanto nos lares das crianças. Acredito que integrar o livro ao cotidiano escolar pode enriquecer a experiência de aprendizado e incentivar o amor pela leitura desde cedo”, pontua Tércio.

De acordo com o diretor amazonense, a obra é destinada tanto para as crianças na primeira infância, que estão começando a ler, como para os amantes de gatos de todas as idades. A inspiração para a história veio diretamente do personagem principal: o Filho.

“Tenho quatro gatos, mas foi o comportamento único de um deles que me inspirou a explorar as diferenças individuais por meio desta história. Há alguns anos, comecei a observar que o Filho age de maneira diferente das suas irmãs felinas e que gosta muito de cachorros, crianças e de passear de coleira na praça. O carinho e o comportamento incomum dele me fizeram querer compartilhar sua história inspiradora com o mundo”, explica.

Alcance

“Meu Gato pensa que é um Cachorro” é um reflexo da dedicação recente de Tércio ao público infantil, representando um diálogo significativo com o público jovem e abordando suas singularidades e interesses de forma respeitosa e inclusiva. Pelo menos 50 exemplares da obra serão doados à Secretaria de Cultura e Economia Criativa para o projeto “Mania de Ler”, que leva literatura para crianças.

“Ao observá-las e ouvi-las, percebi que, apesar de serem frequentemente subestimadas, elas têm muito a nos ensinar”, enfatiza o diretor teatral, que também é um dos fundadores da companhia Buia Teatro, ao lado da atriz, figurinista e artista visual Maria Hagge.

Com ilustrações vibrantes de Yan Bentes –talentoso ilustrador e designer nascido em Juruti (PA), que compartilha sua arte inspirada pelas tradições do Norte do Brasil por meio da conta @inkbentes no Instagram –, o livro é uma colaboração com a editora Buqui, de Porto Alegre, com a qual trabalha a agente literária Vanessa Pedroso, também natural capital do Rio Grande do Sul. “Juntos, trazemos uma obra que captura com charme e vivacidade a essência desta história única”, salienta Tércio.

O autor da obra –que recentemente colaborou com o amigo e renomado maestro e compositor Tim Rescala, do Rio de Janeiro, em um musical de Natal que estreará ainda este ano, e explora a possibilidade de adaptar essa produção em um livro ilustrado –declara que está cheio de ideias para futuros projetos literários. “Acredito que este é apenas o começo. Vejo-me mais como um artista do que um escritor tradicional e estou explorando a literatura infantil como um novo meio de expressão”.

Serviço:

O que? Lançamento da versão física de “Meu Gato pensa que é um Cachorro”

Quando? Quarta-feira ( de maio), a partir de 14h

Onde? Centro de Ensino Nívea Roque, localizado na rua Papucaia, 33, Jorge Teixeira (4ª Etapa)

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.

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