Após a recente saída da Argentina da Organização Mundial da Saúde (OMS), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) levantou a possibilidade de o Brasil seguir o mesmo caminho em um eventual novo governo de Jair Bolsonaro (PL).
Durante a pandemia de Covid-19, em junho de 2020, o ex-presidente já havia sugerido que o Brasil poderia se desvincular da organização, alegando que a OMS agia com “viés ideológico” e que suas ações eram inconsistentes.
Na época, Jair Bolsonaro criticou a atuação da OMS, dizendo que a organização parecia “não acertar nada” e estava sempre mudando de posição.
A decisão da Argentina de sair da OMS foi anunciada na quarta-feira (5), e segundo Manuel Adorni, porta-voz da presidência argentina, o motivo seria a gestão sanitária da organização durante a pandemia.
A Argentina critica a influência política de alguns estados na OMS e, segundo Adorni, a organização contribuiu para o “maior confinamento da história da humanidade”. O governo argentino também afirmou que não permitirá qualquer tipo de intervenção da organização em sua soberania, especialmente no setor da saúde.
