Alegando falta de acordo e contenção de gastos, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), adiou a sessão em que estava previsto o início da votação da reforma política. A decisão incomodou o DEM que acusa Chinaglia de agir em favor do governo federal estabelecendo uma espécie de moeda de troca entre a reforma política e a aprovação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).
É que a emenda aglutinativa que estava em pauta para ser votada previa uma regra mais liberal ao definir normas sobre fidelidade partidária. No entanto, a medida não obteve consenso entre os partidos políticos. Com isso aliados teriam ameaçado não votar a CPMF, caso este item da reforma fosse rejeitado. A ameaça teria feito com que Chinaglia opinasse pela suspensão da sessão, evitando a votação e a possível rejeição da medida.
Porém, oficialmente Chinaglia afirmou que não daria continuidade à sessão, que iria avançar noite adentro, porque seria um prejuízo extra aos cofres públicos – considerando que não havia acordo para votação. “Não se trata de perder a paciência, mas de ter objetivo. De levar essa sessão extraordinária só para ter gastos inúteis. Quis evitar gastos inúteis”, disse o presidente da Câmara.
Redação
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