A paralisação dos servidores dos Correios continua no Amazonas e ontem, segundo o comando de greve da categoria, registra a adesão de, pelo menos, 300 servidores, de um total de 1.307, que compõe o efetivo no Estado do Amazonas.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios no Amazonas, Afonso Rufino, os grevistas esperam ainda hoje uma posição sobre as negociações, o que poderá marcar a suspensão ou a continuidade do movimento.
“A adesão dos funcionários ao movimento tem sido constante. Nos sentimos fortalecidos com a atenção que temos recebido da população em geral, que apoia nossa luta e entende nossas reivindicações. Além disso, vamos realizar no fim da tarde uma assembléia geral em Manaus para decidir se mantemos ou suspendemos a greve. Estamos esperamos uma resposta imediata do governo”, complementou Rufino.
O sindicalista informou ainda que do total de servidores em greve, 70% são carteiros e operadores de triagem, transbordo e cargas.
De acordo com a direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) no Estado, o quadro de servidores está distribuído entre 637 carteiros e, o restante do pessoal, divididos entre os setores administrativo, atendimento comercial (balconistas) e operações de viagem e transbordo, que atuam no tratamento de cargas.
Nessa segunda-feira, os grevistas realizaram na centro de Manaus um “apitaço” para marcar a paralisação e reforçar suas reivindicações chamando a atenção de quem passava pelo local. Além do barulho dos apitos, os manifestantes também portavam faixas e cartazes sobre suas reclamações e, como se deslocaram pelas avenidas centrais da capital, conseguiram interromper o trânsito no local por cerca de meia hora.
De acordo com a assessoria de imprensa da ECT em Manaus, caso a greve não seja suspensa, ainda hoje a direção da instituição deverá entrar com a proposta de dissídio coletivo no TST (Tribunal Superior do Trabalho ), para reajuste de 5% sobre o salário bruto da categoria.
A greve que já dura cinco dias inclui em sua pauta de reivindicações o reajuste de 47,7%, referente a perdas salariais acumuladas desde 1994, a implementação do plano de cargos, carreira e salários, o ganho geral no valor de R$ 200 e, no Amazonas, a mudança de horário nas entregas das correspondências. A intenção dos carteiros é trabalhar externamente pela manhã.
Fortalecidos, grevistas aguardam posição sobre negociações hoje
Em: 19 de setembro de 2007
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios no Amazonas, Afonso Rufino, os grevistas esperam ainda hoje uma posição sobre as negociações

Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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