14 de setembro de 2024

Jornalista pioneiro no Amazonas, advogado e ex-deputado, Arlindo Porto, morre aos 95 Anos

Arlindo morreu na tarde dessa quarta-feira (29), no Rio de Janeiro (RJ)

O ex-deputado estadual por três mandatos, advogado e jornalista amazonense Arlindo Augusto dos Santos Porto morreu aos 95 anos, na tarde dessa quarta-feira (28), no Rio de Janeiro (RJ). Familiares não informaram a causa da morte e adiantaram que o corpo deverá ser velado e cremado na mesma cidade onde faleceu.

Durante a trajetória política, atuou como presidente da Aleam, governador do Amazonas em exercício, deputado federal, secretário de Estado de Administração e subsecretário de Estado de Comunicação Social.

No período como deputado – cargo que exerceu por 3 mandatos – Arlindo Porto obteve a terceira maior votação para um candidato no Amazonas naquela época, após ser cassado pela Ditadura Militar após o Golpe de 1964.

No dia 3 de abril de 2013, Arlindo Porto teve seu mandato restituído de maneira simbólica em cerimônia na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), após quase 50 anos de sua cassação.

Outro destaque de Arlindo foi ter sido o primeiro presidente do Sindicato dos Jornalistas do Amazonas (Sindjor/AM), exercendo o mandato de 1959 a 1963.

Em nota, o presidente do Sindjor/AM, Wilson Reis, informou que realizará nesta quinta-feira (29) uma Nota de Pesar ao jornalista que deixou um legado de luta e organização da categoria no Amazonas.

Foi membro titular e presidente do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas e membro efetivo da Academia Amazonense Maçônica de Letras. Além disso, foi conselheiro aposentado do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), entidade da qual foi vice-presidente.

Entre outros títulos, escreveu: Bernardo Cabral, um paladino da Democracia (1988); Regatão da Saudade; Nunes Pereira – O Cavaleiro de Todas as Madrugadas do Universo (1993).

Arlindo foi eleito em 4 de setembro de 1993 e empossado em 3 de dezembro de 1993 na Academia Amazonense de Letras, tendo ocupado a cadeira de número 35.

Mônica Freires

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