Na manhã desta terça-feira (27), a cidade de Manaus amanheceu encoberta por uma densa camada de fumaça. A situação foi agravada pela rápida deterioração da qualidade do ar, que foi classificada como “muito ruim” pelo aplicativo Selva, especializado em monitoramento ambiental.
A fumaça que tomou conta da capital amazonense é resultado de queimadas que ocorrem na região, exacerbadas pela seca severa que afeta o Amazonas. As condições meteorológicas, com ventos fracos e ausência de chuvas, contribuíram para que ela se acumulasse sobre a cidade, tornando o ar praticamente irrespirável em algumas áreas.
A classificação de “muito ruim” indica que a concentração de poluentes no ar está em níveis perigosos, especialmente para grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias. Especialistas recomendam que a população evite atividades ao ar livre e, se possível, permaneça em ambientes fechados, com o uso de máscaras para minimizar a inalação de partículas nocivas.
Bairros com fumaça
De acordo com o Selva, oito zonas de Manaus estão com o ar péssimo, enquanto em outras sete áreas o ar é considerado muito ruim. Em apenas duas regiões urbanas o ar está moderado. Para ser considerado de boa qualidade, o ar precisa medir entre 0 e 25 μm/m³ (micrómetro por metro cúbico de AR).
Os voos que partem e chegam a capital não foram afetados. Na área do Tarumã, onde fica localizado o Aeroporto Eduardo Gomes, a qualidade do ar é considerada péssima. A nuvem de fumaça é reflexo das queimadas no interior do Amazonas.
