18 de setembro de 2024

Medalha de ouro: Júlio Agripino quebra recorde e é campeão paralímpico nos 5000m T11

Júlio terminou prova em incríveis 14min48s85 e conquistou a medalha inédita para ele. Outro brasileiro, Yeltsin Jaques, ficou com a medalha de bronze.

É OURO! Júlio Agripino dominou a prova com ritmo impressionante e conquistou o título paralímpico nos 5000 T11 dos Jogos de Paris-2024 com quebra de recorde mundial. O brasileiro terminou prova em incríveis 14min48s85 e conquistou a medalha inédita para ele. Campeão em Tóquio-2020 nesta distância, outro brasileiro, Yeltsin Jaques, ficou com a medalha de bronze concluindo a disputa em 14min52s61, sua melhor marca pessoal. A prata foi para o japonês Kenya Karasawa (14min51s48).

“Estou muito feliz, é muita emoção ser esporte paralímpico e quebrar o recorde mundial. Mostra a força da periferia, comecei o treinamento só tinha um campinho. Mas com muita força e determinação eu consegui vencer, sempre tem altos e baixos na vida, mas agora sou campeão paralímpico Dedico também essa medalha para o meu avô”, disse Júlio Agripino.

Dobradinha com bronze

A final dos 5000m T11 masculino foi o primeiro evento a dar medalhas no atletismo. Com dois brasileiros, Yeltsin Jacques chegou como atual campeão paralímpico. Já Júlio Agripino chegou com o objetivo de subir ao pódio paralímpico pela primeira vez e conquistou sua meta.

“Estou muito feliz diante de tudo que passei. Quebrei o recorde mundial em Kobe e estava muito bem, porém, acabei tendo uma lesão e peguei uma virose bastante grave e perdi quase toda a parte fisiológica que tinha conquistada. Mas consegui voltar, reorganizar a casa e sair daqui com uma medalha. Vou levar um pedacinho da Torre Eiffel para o Brasil”, disse Yeltsin Jacques.

Yeltsin conquistou sua terceira medalha paralímpica em Paris, somando aos dois ouros em Tóquio 2020, um nos 5000m e outro nos 1500m, ambos na classe T11. O brasileiro é o recordista mundial nos 1500m com o tempo de 3min57s60, obtendo nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.

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