Novas ­regras ­beneficiam consumidor

Em: 8 de fevereiro de 2009
A nova legislação dos consórcios, que entrou em vigor no dia 6, traz novidades para o setor. Entre elas, está a possibilidade de formar grupos para contratar serviços, como cursos no exterior tratamentos estéticos, além de pacotes turísticos
A nova legislação dos consórcios, que entrou em vigor no dia 6, traz novidades para o setor. Entre elas, está a possibilidade de formar grupos para contratar serviços, como cursos no exterior tratamentos estéticos, além de pacotes turísticos

A nova legislação dos consórcios, que entrou em vigor no dia 6, traz novidades para o setor. Entre elas, está a possibilidade de formar grupos para contratar serviços, como cursos no exterior tratamentos estéticos, além de pacotes turísticos. Em entrevista ao Programa Notícias da Manhã, da Rádio Nacional, o assessor Jurídico do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), Marcos Diegues, afirmou que a nova lei apresenta aspectos positivos relevantes.
“Nós conseguimos sensibilizar a Presidência da República para que vetasse alguns artigos que traziam prejuízos do ponto de vista dos direitos já consagrados no Código de Defesa do Consumidor. Então, com esses vetos, a lei só tem aspectos bons”, acrescentou.
As novas regras preveem ainda o uso da carta de crédito para a quitação de um financiamento bancário de bens, como carro ou casa própria, desde que o financiamento e o consórcio sejam do mesmo tipo. Na prática, o consumidor vai poder trocar os juros bancários pela taxa de administração do consórcio, que é menor. A outra novidade é que o consorciado desistente ou inadimplente continuará participando dos sorteios e quando for contemplado terá o dinheiro de volta.
As punições ficaram mais rigorosas. Em caso de dano ao consumidor, a nova lei permite que o Banco Central suspenda a operação e casse a autorização de funcionamento da administradora. No entanto, para Diegues é preciso também melhorar a fiscalização do setor, que ainda é insuficiente. “Temos uma experiência que deixa muito a desejar com relação fiscalização do BC nas instituições financeiras”.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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