A consciência ambiental avança no Palácio do Planalto, em Brasília. A obra do arquiteto Oscar Niemeyer ganhou traços de sustentabilidade ao incorporar produtos economizadores de água nos banheiros. As válvulas de mictório com sensor, unidas às torneiras com fechamento automático, devem proporcionar uma economia de água de até 77%.
O montante tende a ser alto uma vez que a sede do poder executivo brasileiro abriga mais de três mil funcionários. Todos esses produtos levam o selo da Docol, maior exportadora brasileira de metais sanitários, presente em obras importantes como o Palácio Presidencial La Moneda, no Chile, os aeroportos internacionais do Uruguai e Paraguai, além do Centro Internacional de Negócios e Exposições de Bogotá, o Corferias.
O exemplo dado pelo governo é um estímulo ao uso racional da água. O compromisso com meio ambiente, educação e saúde é hoje pré-requisito para a obtenção de financiamentos e de parcerias no Brasil e no exterior. O consumo consciente da água é também condição de melhoria da saúde pública: quanto menor o volume de água despejada na rede de saneamento, menos esgoto é gerado, evitando-se as doenças de veiculação hídrica.
A Docol é pioneira na criação de metais economizadores já na década de 90, desenvolvendo soluções simples e com aplicações domésticas. Entre elas estão os reguladores de vazão, que podem ser instalados na saída de água das torneiras, misturadores e chuveiros, gerando uma redução de consumo de até 50%.