Segundo a governadora, a estimativa é de que combate ao desmatamento ilegal trará um impacto de R$ 2,5 bilhões na economia do Estado.
Para Ana Júlia Carepa, “não basta aplaudir” as ações de controle manter a “floresta em pé” é um compromisso de toda a população brasileira. A governadora disse não ter uma proposta de compensação, mas considerou que a discussão sobre um “novo modelo de desenvolvimento” pode ser feita no âmbito da reforma tributária e cotejar aumento de repasse de recursos aos municípios e de programas de renda mínima, como o Bolsa-Família.
“Nós temos que substituir esses R$ 2,5 bilhões. Nós vamos procurar apoio do governo federal e queremos colocar essa discussão para o país, porque no estado do Pará nossa ação está contribuindo para o país inteiro e para o mundo inteiro”, disse.
A governadora disse estimar que 100 mil pessoas sobrevivam no Estado da exploração de madeira e carvão. E precisar de recursos para atender desempregados, reorientar atividades produtivas na agricultura e promover a recomposição florestal. Em Brasília, ela participou da solenidade de lançamento do programa Territórios da Cidadania 57 municípios paraenses receberão neste ano R$ 1,22 bilhão.
O secretário estadual de Meio Ambiente, Valmir Ortega, prometeu que o combate ao desmatamento se estenderá por todo o ano e atacará focos de destruição da floresta nas regiões sul e sudeste do Pará, ao longo da Rodovia Transamazônica e da BR-222. “A idéia é desenvolver uma ação de pelo menos um ano, com foco inicial nos 12 municípios que são aqueles com o maior índice de desmatamento”, disse.
O combate ao desmatamento será nos municípios de Altamira, Brasil Novo, Cumaru do Norte, Dom Eliseu, Novo Progresso, Novo Repartimento, Paragominas, Rondon do Pará, Santa Maria das Barreiras, entre outras cidades.
Pará quer compensação para preservar
Em: 26 de fevereiro de 2008
A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, quer que o Estado receba “compensação” como “pagamento de serviços ambientais” para a preservação da floresta amazônica.
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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