14 de novembro de 2024

Região Norte teve a maior taxa de crescimento da população urbana entre 2010 e 2022, aponta IBGE

Segundo o Censo Demográfico 2022, do total de 203,1 milhões de pessoas que vivem no país, 177,5 milhões (87,4%) residiam em áreas urbanas, enquanto 25,6 milhões (12,6%) estavam em áreas rurais.

Com 4,96 pontos percentuais (p.p.), a Região Norte apresentou a maior variação na taxa de urbanização de sua população entre 2010 e 2022, passando de 73,53% para 78,47%. O contingente da população nas áreas urbanas cresce 16,78%. Por outro lado, teve perda de 11,02% na sua população rural, no período, após registrar crescimento de 8,07% entre 2000 e 2010.

Segundo o Censo Demográfico 2022, do total de 203,1 milhões de pessoas que vivem no país, 177,5 milhões (87,4%) residiam em áreas urbanas, enquanto 25,6 milhões (12,6%) estavam em áreas rurais. Em relação a 2010, quando o grau de urbanização foi de 84,4%, houve aumento de 16,6 milhões de pessoas morando em áreas urbanas e queda de 4,3 milhões vivendo em áreas rurais.

“Entre 2010 e 2022, a tendência de diminuição do ritmo de crescimento da população brasileira se manteve e passou a crescer no ritmo de 0,52% ao ano. Nas áreas urbanas, a população passou a crescer no ritmo de 0,82% ao ano, enquanto nas áreas rurais, retomou o ritmo de perda de mais de 1%, chegando a -1,28% em 2022”, destaca Felipe.

Os maiores percentuais de população urbana foram observados nas regiões Sudeste (94,44%) e Centro-Oeste (91,35%), seguidas das regiões Sul (88,24%), Norte (78,47%) e Nordeste (77,64%). A Região Norte apresentou a maior variação na taxa de urbanização entre 2010 e 2022 (4,96 p.p.), passando de 73,53% para 78,47%.

Já a maior variação em contingente de população urbana entre 2010 e 2022 foi na Região Centro-Oeste (19,21%), seguida da Norte (16,78%), Sul (13,61%), Nordeste (9,34%) e Sudeste (7,28%).

A população rural, por sua vez, pela primeira vez, apresentou decréscimo em todas as regiões do Brasil. A Região Norte, que havia registrado crescimento de 8,07% entre 2000 e 2010, passou a apresentar perda de 11,12%. O mesmo ocorreu na Região Centro-Oeste, que apresentou crescimento de 2,03% da população rural entre 2000 e 2010 e, no período entre 2010 e 2022, teve perda de 10,55%.

As demais regiões, que já vinham em trajetória de perda de população rural entre 2000 e 2010, mantiveram essa trajetória: Região Sudeste, com 16,93%, Nordeste com 14,37% e Sul com 14,92%. Cabe destacar que, da perda total de 4.257.656 pessoas nas áreas rurais, 2.049.144 (48,13%) correspondiam à Região Nordeste.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.

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