O rio Negro desceu uma média diária de 8 centímetros (cm) em São Gabriel da Cachoeira e Barcelos, registrou variações diárias na ordem de 9 cm em Tapuruquara (Novo Airão) e apresentou descidas mais acentuadas aa última semana, na ordem de 20 cm diários e a cota de Manaus ficou em 1,60 metro (m) abaixo do intervalo da normalidade para o período, na última sexta-feira (23).
Os dados fazem parte do 34º Boletim de Alerta Hidrológico da Bacia do Amazonas, do Serviço Geológico do Brasil (SGB).
Na medição do Porto de Manaus, a cota do Negro baixou 5,62 metros desde o início da vazante e atingiu a cota de 21,24 metros nesta segunda-feira (26).
De acordo com o boletim do SGB, na semana da medição as estações monitoradas da Bacia do rio Branco, um dos maiores afluentes do rio Negro, apresentaram comportamento de recessão, registrando descidas diárias na ordem de 35 cm em Boa Vista e 30 cm em Caracaraí, em Roraima.
O rio Solimões, nome do rio Amazonas antes do encontro com o rio Negro,, na estação de Tabatinga, na tríplice fronteira do Brasil, Peru e Colômbia, atingiu a cota de 2 cm igualando a vazante de 2005, mas na sequência estabilizou e voltou a subir, contudo nos registros mais recentes apontou descidas. As demais estações do Solimões, como Fonte Boa, Itapéua e Manacapuru, no Amazonas, apresentam ao longo da semana variações diárias mais acentuadas e no momento registram níveis abaixo da faixa da normalidade para época.
O rio Purus, um dos maiores afluentes do Solimões, em Beruri acompanha o comportamento de descida do rio Solimões, registrando variações diárias maiores, na ordem de 26 cm e no momento registra níveis no intervalo das mínimas para o período.
O rio Madeira voltou a descer em Porto Velho, uma média diária de 10 cm e aponta níveis abaixo do intervalo das mínimas para a época. Em Humaitá, o rio Madeira iniciou a semana com subidas, mas nos registros mais recentes retornou ao seu processo de recessão.
O rio Amazonas, nos últimos dias, apresentou descidas diárias maiores, na ordem de 15 cm em Itacoatiara e 10 cm em Parintins, no Amazonas, onde os níveis estão abaixo do intervalo da normalidade para o período.
