E mais uma vez, pelo 19º ano consecutivo, o manauara vai poder acordar, no dia 24, segunda-feira, aniversário de Manaus, e correr para comprar a famosa caixinha de papelão contendo a edição especial do Jornal do Commercio, em homenagem à capital amazonense, mas principalmente aos seus habitantes. E os brindes deste ano, repetindo os do ano passado, serão o copo e a camisa ilustrados de forma alegórica com imagens dos vários pontos turísticos da cidade.
Há mais de um mês toda e equipe do JC está empenhada na produção deste trabalho que, ao longo dos anos se tornou uma tradição do dia 24 de outubro, um trabalho feito com muito carinho e dedicação pois, afinal de contas, trata-se de um presente para a cidade calorenta, que todos amamos, e os barés que aqui vivem. Sofremos com a quentura, reclamamos das tempestades, mas ninguém “arreda o pé” de Manaus. Como deixar de comer farinha, x-caboquinho, tapioca farta de recheio, tambaqui assado, pirarucu a milanesa, farofa de banana, pupunha, tucumã, suco de cupuaçu, vinho de açaí, ou ficar esperando a cheia, se vai ser grande, ou não, a cada ano? O fenômeno natural virou até atração, como o encontro das águas. É por isso que a edição especial do JC do aniversário de Manaus nunca deixa de fazer sucesso. Porque retrata tudo isso. Mostra o que temos de bom, e também o que não temos de tão bom. Dá vez e voz a todos os bairros da cidade, indo até o comércio do seu João, ou à casa da dona Maria, e eles são livres para falar e reclamar sobre o que está faltando na sua rua, no seu bairro. Imprensa é isso. É ouvir o povo e ecoar as suas necessidades. É informar para que esse povo saiba dos seus direitos e as autoridades tomem conhecimento e atendam aos seus reclamos.
Quem produz os conteúdos
Mas a edição especial do JC ainda tem um algo mais que atrai boa parte dos leitores: a história. Quem não gosta de uma boa história, ainda mais quando é a história do lugar onde vivemos? O historiador Fábio Henrique contará a trajetória de Manaus desde que um grupo de militares portugueses chegou à foz do Tarumã e lá fincou uma cruz e, anos depois, outros militares chegaram nas imediações de onde hoje está o porto de Manaus, olharam o rio e disseram: “é aqui que vamos construir o forte”, e Manaus cresceu no entorno dessa construção.
Nas matérias escritas por mim, vamos conhecer seis bares, restaurantes e botecos icônicos dos bairros mais antigos de Manaus: Aparecida, São Raimundo, Cachoeirinha, Educandos, Praça 14 de Janeiro, e São Jorge e saber como esses estabelecimentos vêm se perpetuando por décadas.
E a economia, lógico, não pode faltar. Marcelo Peres fez uma série de entrevistas com personagens de importantes instituições de Manaus e do Estado, além de matérias sobre a cidade e sobre o PIM (Polo Industrial de Manaus).
Já Lia Mônica escreveu a respeito dos mais diversos assuntos, nossos peixes, empreendedores, educação, feiras e mercados, danças, academias. O dia a dia do manauara.
Nossos colunistas também marcarão presença no especial, Jander Vieira, Mazé Mourão, Pedrinho Aguiar, o cronista Pedro Lindoso, bem como os articulistas, 23 deles já prepararam seus artigos.
Enfim, agora é aguardar. Por todo esse final de semana, como acontece há 118 anos, as impressoras do JC vão entrar em ação para que, na próxima segunda-feira, você aproveite o dia de folga lendo as mais de 100 páginas repletas de conteúdo da mais alta qualidade.
Por Evaldo Ferreira – @evaldo.am