Em uma nova rodada de declarações controversas, Donald Trump, candidato à Presidência dos EUA, fez afirmações polêmicas sobre imigrantes durante uma entrevista ao podcast “The Hugh Hewitt Show”. Ele descreveu migrantes como “criminosos” e insinuou que a predisposição genética estaria ligada a supostos assassinatos cometidos por pessoas que vivem ilegalmente no país.
Trump acusou a vice-presidente Kamala Harris de permitir a entrada de milhares de “assassinos” nos Estados Unidos, afirmando que a política imigratória do governo Biden facilitou a entrada de 425 mil “criminosos”. O ex-presidente declarou que muitos desses indivíduos já teriam cometido múltiplos assassinatos enquanto vivem “tranquilamente” no país.
Continuando sua retórica, Trump afirmou: “Acho que está nos genes deles”, sugerindo que os migrantes estariam trazendo “muitos genes ruins” para os EUA. Além disso, ele criticou Harris, afirmando que ela deseja implantar um sistema “do tipo Partido Comunista” para utilizar fundos federais para atender a população.
Essa estratégia de atacar a imigração não é nova para Trump, que, desde sua primeira campanha em 2015, tem atribuído problemas sociais à presença de imigrantes. Ele ficou famoso por classificar migrantes de “estupradores” e prometeu a construção de um muro na fronteira com o México, projeto que permanece inacabado.
As declarações de Trump geraram reações imediatas, com a Casa Branca condenando suas palavras por evocar a retórica de grupos extremistas. Em resposta, a porta-voz da campanha de Trump esclareceu que ele se referia especificamente a “assassinos”, não a todos os migrantes.