23 de novembro de 2024

16ª Lei das 48 Leis do poder

Carlos Silva

O livro as 48 Leis do Poder traçam caminhos seguidos por milhões de  pessoas ao longo da História e no contexto das complexas, complicadas e dinâmicas relações humanas. Por vezes, encontra-se alguma dificuldade em aceitar algumas dessas leis. E, em relação a outras, são visíveis e identificáveis. Claro que o textos do livro não vão impactar os meus princípios e valores. É claro, lógico, evidente e óbvio que não sou perfeito, mas tento evitar ser excluído de alguns grupo sociais onde me sinto bem à vontade. “USE A AUSÊNCIA PARA AUMENTAR O RESPEITO E A HONRA”. Esta lei se aplica a pessoas dotadas de elevado senso de pura vaidade? Ou não? “Circulação em excesso faz os preços caírem: quanto mais você é visto e escutado, mais comum vai parecer. Se você já se estabeleceu em um grupo, afastando-se temporariamente se tornará uma figura mais comentada, até mais admirada. Você deve saber quando se afastar. Crie valor com a escassez.” Essa é a explicação da lei. E percebe-se que se aplica a muitas pessoas, que você e eu conhecemos por aí. Há que se refletir, também, que pessoas comuns, como eu, por exemplo, já vivenciamos e fomos protagonistas em situações que confirmam esta lei. Mesmo inconscientemente. Porém, no texto do livro, tem uma passagem bem interessante, além, é claro, dos casos históricos que sustentam a 16ª Lei: “Tudo no mundo depende de ausências e presenças. Uma forte presença atrai o poder e as atenções para você – você brilha mais do que as pessoas ao seu redor. Mas tem um ponto, inevitavelmente, em que a presença em demasia cria o efeito contrário: quanto mais você é visto e ouvido, mais o seu valor diminui. Você se torna um hábito.” No mundo atual, esta lei é vista sendo empregada por políticos e por alguns meios de imprensa. Ou não? Bem, o critério de aceitar este procedimento é peculiar e individual. Mas, existem pessoas que querem, apenas, trabalhar e serem úteis à sociedade, e por isso, não têm tempo a desperdiçar com arroubos de vaidades e arrogância. Tudo bem que essas “virtudes” não caracterizam defeitos e nem desvio de comportamento, afinal, todos nós conhecemos pessoas que agem assim. Bem, elas que vivam a vida delas. Eu vivo a minha. E vou abrir uma cerveja. Bem gelada!

Carlos Alberto da Silva

Coronel do Exército, na Reserva, professor universitário, graduado em Administração e mestre em Ciências Militares

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