Uma escolha errada, quanto custará?

Em: 18 de outubro de 2022

       Aqueles que julgam bem conhecer o povo brasileiro entendem que, após o resultado final das urnas, haverá “paz”. Ledo engano. Ambos os lados atingiram pontos em que a reconciliação afigura-se-nos fora do futuro cenário; primeiro porque as ideologias são opostas e segundo porque as agressões nunca cessaram; sempre cresceram. Assim, o aspecto emocional em muitas situações fomentaram uma pretensa luta no qual o eleitor foi o mais prejudicado, em razão do conhecimento de supostos fatos  desprovidos de um mínimo de racionalidade, de amor à vida ou mesmo  de um “mea culpa”, aliás ato que não existe na cabeça dos políticos; quiçá, com raras exceções. 

     A emoção vivida durante um jogo de futebol que dura apenas 90 minutos foi transportada para um “ringue” cujo round final apontará o vencedor; o eleitor não poderá  vir a reclamar de nada, embora, certamente sua consciência o fará, porque a consequência dessa escolha refletirá no futuro de todo cidadão brasileiro.

    Por isso, o eleitor não deve ter receio de exercer seu dever constitucional, porque conhece ambos os candidatos, inclusive o passado e o presente. Se o ambiente é conflitante, mesmo assim deve ir votar; afastando qualquer receio, bem como deve ignorar uma suposta consequência no aspecto político, pois muitos políticos mudam de partido como se muda de camisa. E, se a polarização vigente decorre dos fatos passados ou da atual postura de cada um; ao eleitor  caberá à frente da urna decidir; não se arrependendo do futuro que ocorrerá para todos “nós”. O país  não  está  dividido ao meio. O que se deseja é  a eliminação do caos econômico  vivido anteriormente, e que mata de fome até  hoje os venezuelanos e agora os argentinos.

    Porém, inacreditável é a vã tentativa de ofuscar o cristalino e irrefutável desenvolvimento do país, que saiu de um atoleiro de improdutividade para um crescimento reconhecido no mundo todo; conforme ratifica o FMI: Brasil cresce mais que EUA, Alemanha e França. E, o Ministro Paulo Guedes anunciou que “o Brasil já é membro da OCDE”. Sejamos todos homo sapiens até porque o brasileiro é corajoso e não admite a covardia. Posicione-se.

Manaus/AM, 18 de outubro de 2022.

JOSÉ ALFREDO FERREIRA DE ANDRADE

Ex- Conselheiro Federal da OAB/AM nos Triênios 2001/2003 e 2007/2009 – OAB/AM A-29

Alfredo Andrade

é escritor e advogado, autor do livro Página Virada - Uma leitura crítica sobre o fim da era PT
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