Dragagem no rio Solimões já movimento 1,9 milhão de metros cúbicos de sedimentos

Em: 17 de janeiro de 2025
As obras no Solimões, entre os municípios de Coari e Codajás, estão sendo realizadas na área crítica do Paraná do Abacate.

O Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes(Dnit) informou que a dragagem no rio Solimões, no trecho entre as sedes dos municípios de Coari e Codajás, no Amazonas segue avançando e que a atividade, iniciada no final de outubro de 2024, já movimentou 1,9 milhão de metros cúbicos de sedimentos.

Segundo o Dnit, as obras no Solimões, entre os municípios de Coari e Codajás, estão sendo realizadas na área crítica do Paraná do Abacate, localizada entre a Ilha de Juçara e a Ilha do Trocari, com uma extensão aproximada de 30 quilômetros.

A operação utiliza a técnica de sucção e recalque, empregando bombas para remover os sedimentos do fundo do rio. O objetivo, segundo o órgAso, é garantir a continuidade da navegação em pontos estratégicos.

“Essas obras fazem parte do Plano Anual de Dragagem de Manutenção Aquaviária (PADMA) e do Plano de Sinalização Náutica do estado do Amazonas, com o intuito de assegurar a navegabilidade em rotas essenciais, como Manaus-Itacoatiara, Tabatinga-Benjamin Constant, Benjamin Constant-São Paulo de Olivença e Coari-Codajás”, informou.

O investimento total estimado para o projeto é de R$ 400 milhões, com execução prevista ao longo de cinco anos, fortalecendo a infraestrutura fluvial e garantindo o transporte seguro de mercadorias essenciais para a economia local e regional.

A vazante dos rios na Amazônia entre 2023 e 2024 foi considerada a mais intensa da história recente. No Amazonas, todas as 62 cidades declararam situação de emergência devido ao baixo nível dos rios, o que impactou diretamente as comunidades ribeirinhas, que enfrentaram sérias dificuldades no transporte de recursos essenciais.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
Pesquisar