A morte de Muamar Kadafi tira do cenário uma importante incerteza em torno do setor petrolífero da Líbia e aumenta a esperança em que o país retorne rapidamente aos níveis de produção anteriores à guerra depois de meses de interrupção, afirmam analistas e executivos do setor de petróleo
Temia-se que – com Kadafi à solta, mesmo fora do poder – seus seguidores promovessem uma campanha de insurgência tendo como alvo a infraestrutura petrolífera, o que teria potencial para retardar o retorno à normalidade, disse Mike Wittner, analista de commodities do Société Générale. “A esperança é que os seguidores de Kadafi agora deponham as armas, a situação da segurança melhore e os campos de petróleo logo voltem a produzir”, manifestou.
David Fyfe, administrador de mercado de petróleo da AIE (Agência Internacional de Energia), ponderou que a restauração mais rápida da produção de petróleo da Líbia depende de a morte de Kadafi conduzir a um ambiente político mais estável e a uma situação mais segura.
“Ainda existem diversos obstáculos logísticos, operacionais e relacionados à segurança. Por esses motivos, não alteraremos por enquanto nossas avaliações sobre a recuperação da produção líbia”, disse Fyfe. A AIE projeta que a produção de petróleo da Líbia encerrará o ano em 600.000 barris por dia e chegue a 1,4 milhão de barris por dia no fim de 2012.
Redação
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