Ainda estamos aqui e não desistiremos nunca – I

Em: 4 de fevereiro de 2025

Por demanda de diversos leitores, aqui se demonstra a indignação geopolítica do Século XXI – em que ponto chegou-se ao cúmulo de um ESTADO Soberano – ISRAEL – ter que negociar com um grupo terrorista – HAMAS – para trégua de combate – guerra de defesa, com trocas de refém.
Continuando com fatos reais de acontecimentos provocados pelo governo do Brasil: o governo comemorou nesta terça-feira o “recorde dos recordes” em arrecadação, o Fisco ficou com R$ 2,65 trilhões no ano passado — algo nunca visto antes, desde que se iniciou esse tipo de estatística, há trinta anos. A arrecadação federal subiu quase 10% no ano passado em relação ao ano anterior, já descontada a inflação. Mesmo assim, esse recorde de arrecadação não vai evitar déficit nas contas públicas em 2024. Contudo, o governo Lula continua gastando mais do que arrecada, o déficit nas contas públicas é resultado de uma promessa não cumprida: a de equilibrar as contas limitando o crescimento dos gastos; A ONG Transparência Internacional critica Janja e o sigilo em torno de sua agenda e gastos, nesta segunda-feira (27/jan) acusou a gestão governamental de manter um sigilo inexplicável . Uma reportagem do “O Globo” revelar a recusa do governo em divulgar essas informações, argumentando que Janja, por não ocupar um cargo público formal, não é obrigada a seguir a Lei de Acesso à Informação. De acordo com Bruno Brandão, diretor da Transparência Internacional, a situação é clara: “É público e notório que a primeira-dama está exercendo função pública, com intensa agenda de representação governamental e equipe de apoio”; Uma pesquisa reveladora mostrou que apenas 33% dos eleitores consideram o governo de Lula (PT) superior ao de Jair Bolsonaro (PL), apontando um crescimento alarmante do descontentamento com a atual gestão. Os dados, divulgados pelo PoderData, foram coletados entre 25 e 27 de janeiro de 2025 e revelam que a popularidade do petista está em seu nível mais baixo desde sua posse, em 2023, quando seu apoio era de 46%. Mas o cenário é ainda mais preocupante: 42% dos entrevistados acreditam que Lula é, na verdade, pior que Bolsonaro, um golpe devastador para a imagem d de Lula da Silva; A estratégia fiscal da primeira metade do mandato do presidente Lula de priorizar a elevação das receitas foi impulsionada, em 2024, pelo crescimento da economia e por aumentos de impostos propostos pela equipe econômica e aprovados pelo Congresso; Segundo PlatôBR, a estratégia fiscal da primeira metade do mandato do presidente Lula de priorizar a elevação das receitas tem sido impulsionada, em 2024, pelo crescimento da economia e por aumentos de impostos propostos pela equipe econômica e aprovados pelo Congresso. Entretanto, no biênio final da gestão atual, com expectativa de desaceleração do nível de atividade em 2025, alta dos juros e sem espaço político para mexer na estrutura de gastos públicos, a equipe econômica está numa encruzilhada, não mesmo ministro Fernando Haddad;
Para o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, essa foi “uma medida de justiça fiscal na veia” (a tributação de fundos exclusivos, voltados para pessoas físicas e empresas que investem, no mínimo R$ 10 milhões, e das aplicações em fundos em outros países (offshores), já que esses fundos voltados para a alta renda “passaram a recolher imposto de renda como a classe média”. Além das novas receitas, o desempenho da economia turbinou a arrecadação federal, de acordo com o secretário.
Com a Inflação dos alimentos sendo discutida nas últimas semanas, que além de fatores climáticos e externos econômicos que afetaram os preços dos alimentos e puxaram o IPCA para cima em 2024, há uma dificuldade da equipe econômica do governo para gerenciar expectativas do mercado. E isso vem, em grande parte, da percepção do mercado de que o governo não está disposto a garantir um ajuste fiscal mais forte para tentar controlar os preços e o câmbio, revertendo, com isso, o quadro atual de alta de juros. Com o debate sobre medidas para controlar a alta de preços dos alimentos, protagonizada pelo ministro Rui Costa (Casa Civil) só reforçou essa percepção no mercado (parece que qualquer ministro fala sobre o tema, sem nenhum acordo com o ministério da Fazenda).
O governo Federal – PETROBRÁS – irá anunciar aumento de preços de combustíveis para o dia 01 de fevereiro de 2025 e, como reflexo mais aumento de preços de alimentos e produtos em geral, e aumento da inflação. O Brasil caminha sobre rodas, bem ou mal, em sua malha rodoviária em péssimo estado de abandono. O Governo continua aumentando os gastos públicos sabotando sua própria Política Fiscal e o ministro Haddad, não há controle fiscal no governo Lula.
Para a governadora Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), a Região Nordeste sempre foi um dos redutos mais decisivos para o Partido dos Trabalhadores (PT) admitiu nesta terça-feira (28/jan) que há desafios a serem enfrentados até as eleições presidenciais de 2026, afirmando em entrevista à mídia, que apesar do histórico apoio dos nordestinos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o apoio não está garantido; além de exigir a presença mais ativa do governo federal.
O PT precisará também construir uma frente ampla para garantir a vitória de Lula em 2026, segundo a governadora. O presidente é visto como unanimidade dentro do campo progressista, mas para que a reeleição seja bem-sucedida, “será necessário mais do que o apoio interno”, pontuou. — É evidente que Lula tem consciência de que é necessária uma frente ampla, ainda segundo ela, “o compromisso com a defesa da democracia é algo que vai ser muito discutido” — Não podemos ignorar o risco de ruptura democrática, especialmente com o avanço da extrema-direita. Lula é a melhor opção para garantir que o país siga no caminho da democracia progressista e do desenvolvimento — concluiu.
Paulo Teixeira (PT/SP), Ministro do Desenvolvimento Agrário e um dos participantes da força-tarefa do governo federal em defesa à redução de preços de alimentos ao consumidor, o deputado licenciado, reafirmou, nesta terça-feira (28/jan), que o governo não cogita adotar medidas consideradas “heterodoxas”, como a taxação temporária das exportações do agronegócio ou a imposição de regras para o mercado produtor. A resistência, porém, vem tanto do mercado financeiro quanto do próprio setor agropecuário. Ambos alertam para possíveis danos à competitividade e à cadeia produtiva. Do lado do governo, há um busca por caminhos mais moderados. Após reuniões com o presidente da República, Lula da Silva, o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), descartou intervenções como subsídios e tabelamento de preços.
O eventual aumento da taxa de juros SELIC pelo Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta-feira, (29/jan) é a “crônica de uma morte anunciada”, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Para a entidade, a esperada continuidade do ciclo de alta dos juros “desconsideraria os esforços em curso na política fiscal e na atividade econômica e traria efeitos negativos sobre a criação de emprego e renda”. O Copom conclui nesta quarta (29/jan) a sua reunião, quando anuncia a decisão sobre a taxa SELIC. Segundo o Projeções Broadcast, a ampla maioria do mercado espera mais uma elevação dos juros, com alta de um ponto porcentual, para 13,25% ao ano, como de fato aconteceu, sob o comando de Gabriel Galípolo. A CNI destaca ainda que o aumento da taxa de juros custa caro para a dívida pública, lembrando que, a cada ponto porcentual de alta da Selic, o custo da dívida bruta federal aumentará em R$ 50 bilhões, segundo estimativas do próprio Banco Central. O presidente Lula disse que confia no presidente do Banco Central e que chegará o tempo que a taxa de juros baixará contribuindo para o crescimento do Brasil, ao contrário do anterior.

(*) Economista (UFAM), Engenheiro (UFAM), Administrador (UFAM), Mestre em Economia (FGV), Doutor em Economia (UNINI-Mx), Pesquisador Sênior (CEA), Consultor Empresarial e Professor Universitário: [email protected]

Nilson Pimentel

Economista, Engenheiro, Administrador, Mestre em Economia, Doutor em Economia, Pesquisador, Consultor Empresarial e Professor Universitário: [email protected]
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