De pato rouco a cavalo manco

Em: 20 de março de 2025

Parece piada, mas existe sim uma ancestralidade animal na vida do cidadão que ocupa a presidência da nossa espancada república por um favor e um malabarismo judicial do STF.
Há até uma classificação com espécie, gênero, família e subespécie, que se inicia com molusco
passa pelos jumentos, estaciona nas aves e finalmente alcança o ápice com o cavalo. Credo!
Confesso que tive que pesquisar bastante para chegar a tão vasta, complicada e eclética “árvore genealógica” do descondenado porém, nada que o Google não ajude numa hora tão importante quanto essa.
Mas, que diabos então me levaram a perder tempo precioso buscando textos para esse tema?
A culpada de tudo isso tem nome, apelido e profissão.
Trata-se de uma potranca(apenas para continuarmos no reino animal), e que acaba de ocupar um dos ministérios mais singulares para qualquer governo que se preze.
Codinominada de amante no rol do escândalo da Lava a Jato/Odebrescht, Gleise Hoffman comanda o Ministério das Relações(?) Institucionais da Presidência da República convidada por Lula.
Sabemos que de relações a moça entende e muito afinal, deixou o marido por um “cumpanhero” mais jovem, daí o apelido de amante.
Não sou eu quem está dizendo, são os relatórios da PF sobre a maior operação contra a corrupção de todos os tempos e que atingiu o âmago dos petralhas.
Porém, o mundo político brasileiro mais a torcida do Corinthians toda sabe, que a deputada é um poço de arrogância e de nariz empinado.
Hoffman encarna um PT e uma extrema esquerda nos seus fundamentos mais estalinistas.
Ela é a favor das invasões de terras, defende o afrouxamento fiscal, radicaliza nos debates políticos, é uma feminazista de carteirinha, luta pelas gastos públicos cada vez maiores incluindo a ampliação das bolsas pobreza, entre outras aberrações.
Por aí, todos temos uma noção do que ela será capaz de protagonizar no comando de um ministério que exige do titular, muita sensatez, humildade, diálogo, concessões e sobretudo equilíbrio emocional e político.
É tudo o que a neo ministra não encarna e nem tem capacidade para fazê-lo.
Lula, com essa guinada para o extremo esquerdo político, comete o mais elementar erro que um presidente pode cometer num governo de coalisão ou de divisão de poderes com o parlamento, ainda que isso não esteja escrito.
Essa fatídica mexida afasta o centro, corrói o diálogo com o congresso e perde apoio numa parte da mídia que nem criticava nem elogiava mas, que agora, cai de pau no lombo do molusco ou do jumento(?) ou do pato(?) ou do cavalo(?).
Por falar em cavalo, o ex presidiário sabe que está numa corrida difícil de ganhar porém, vinha ali pelo meio do páreo entre os bem colocados e, de repente, sente uma fisgada no tendão mas continua a correr mancando.
É bom que se diga que cavalo manco ainda não é jogo perdido posto que pode contar com a ajuda do veterinário, do treinador e até do do juíz. Tudo pode acontecer.
Mas, a insistir nessa pegada de escolhas e atitudes extremadas há apenas alguns quilômetros do próximo game, o cavalo pode morrer; aí a vaca vai pro brejo.
Que me desculpem os defensores das causas animais pelas comparações mas, com Lula no poder, tudo de fato é muito animalesco.
Té logo!

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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