Definitivamente, como cristão católico engajado, nunca me dei à indisciplina ou ao imponderável desejo anti cristão, de acreditar em destino, cartas, horóscopos e muitas outras crendices tolas.
A mim me basta que Deus na sua onisciência, onipresença e onipotência e como criador e sustentador de tudo o que há debaixo e acima dos céus, existe para me guiar, proteger e orientar.
Se sou, estou e existo são por pura bondade e misericórdia do Deus que me criou e me mantém sob seu constante e atento olhar.
Teimosamente, subsiste em muitas criaturas de Deus, algumas até com certa vivência na fé cristã,
um mal sentimento e um arraigado apego às coisas exotéricas calcadas em numerologia e numa variada gama de ídolos e símbolos terrenos ou transcendentais que as aprisiona.
Talvez a psicologia e até a psiquiatria tenham as explicações necessárias para decifrar esse comportamento que muitas vezes causa temor e perda de equilíbrio emocional em muita gente que sofre com essa condição.
Vem aí um novo ano repleto de incertezas e certamente de dificuldades. Aliás, para a grande maioria, sempre o ano que passou foi difícil e o novo que vem será melhor.
Aí que mora o perigo posto que mal o ano se inicia vêm juntamente com ele as frustrações e até desesperos ante as perdas e desilusões próprias da vida.
Comigo não funciona assim e estou sempre preparado espiritualmente e emocionalmente para as dificuldades e fracassos pois me abandono nos braços de Deus e de Nossa Senhora e luto para vencer as barreiras.
Confio a eles meu futuro, e aproveito do que passou, tudo aquilo em que não me saí bem ou negligenciei ou fracassei e finco os pés no novo ano, crente que com Deus darei cada passo na caminhada de mais 365 dias.
Para os católicos, 2025 será um Ano Jubilar, o primeiro do atual milênio, que coincidirá com um Ano Santo.
Significa um ano particular, que deverá carregar consigo a força de uma espiritualidade mais profunda e de acesso aos sacramentos principalmente da penitência e do exercício do perdão e da caridade.
Deverá ser, portanto, um ano que se inicia e se conclui sob as determinações de Deus e orientações da Igreja.
Então, meu irmão e minha irmã, nada de crendices, promessas vãs, busca pelo sobrenatural intangível sem Deus e principalmente sem a vigilância constante por meio da oração.
O Jubileu, é uma data cristã que se celebra a cada vinte e cinco anos e se fundamenta na Bíblia tanto no Antigo(sob a tradição judaica) como no Novo Testamento.
Os judeus comemoravam os jubileus a cada cinquenta anos como forma de lembrar dos antepassados hebreus: ”Chegou a hora de libertar todos os escravos judeus; todos os que possuem escravos judeus devem libertá-los e enviá-los às suas casas.
Citando o profeta Isaías, o evangelho segundo Lucas descreve desta forma também a missão de Jesus: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres. Enviou-me a proclamar a redenção aos cativos e a vista aos cegos, a restituir a liberdade aos oprimidos, a proclamar o ano da graça do Senhor” (Lc 4,18-19; cf. Is 61,1-2).
Estas palavras de Jesus tornaram-se também ações de libertação e de conversão no quotidiano dos seus encontros e das suas relações.
A Igreja Católica assim define um Ano Jubilar: “Mais do que um simples marco temporal, é um convite para aprofundar o nosso relacionamento com Deus. O Jubileu se apresenta como um tempo de conversão, penitência e renovação espiritual, um momento em que a Igreja nos chama a retornar ao essencial da fé. Não é apenas uma celebração, mas uma oportunidade de recomeço que vai além dos limites do calendário….um tempo de graça e libertação, no qual a misericórdia divina se derrama sobre todos. Nesse contexto, somos chamados a intensificar os atos de misericórdia e reconciliação, tanto com Deus quanto com os outros. O Jubileu não é apenas um tempo de ações externas, mas principalmente de transformação interior, onde nossas práticas espirituais se tornam mais profundas e vivas.”Que venha 2025 e que nos preparemos para viver cada dia desse novo ano sob as bençãos dos céus e que graças sejam derramadas profusamente sobre cada um de nós os filhos prediletos de Deus.
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